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Modulação da arteriosclerose em modelo de doença renal crônica pela Heme Oxigenase 1

Processo: 10/18615-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Caroline Yuri Hayashida
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/07139-3 - Investigando o papel da heme-oxigenase 1 em diferentes processos inflamatórios renais em modelos animais, AP.TEM
Assunto(s):Imunologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ateriosclerose | Heme oxigenase 1 | Lesão de Isquemia Renal | Oxidação LDL | Imunologia

Resumo

A arteriosclerose é uma doença responsável por grande parte das mortes em países desenvolvidos, influenciada por fatores genéticos e ambientais. A hipótese que foi lançada para explicar o mecanismo de ação do organismo frente à essa doença, baseia-se na modificação oxidativa, ou seja, o processo aterosclerótico tem inicio quando a molécula de LDL é oxidada gerando substâncias que danificam as células endoteliais e desencadeiam o processo da lesão. Alterações na permeabilidade vascular ocorrem e linfócitos T e B e monócitos migram para a região subendotelial através da indução de síntese de quimiocinas, diferenciando-se posteriormente em macrófagos. Essas células se acumulam no espaço subendotelial e aumentam a captação de moléculas oxidadas, formando células espumosas, que por sua vez liberariam mais substâncias pró-inflamatórias. Moléculas de lipídios, colesterol e sais de cálcio se depositam em grandes e médias artérias causando o enrijecimento destas e um aumento da adesão plaquetária. As artérias afetadas pela arteriosclerose perdem a elasticidade e gradualmente se estreitam.A lesão que provoca a doença renal crônica inicia-se com dano ao tecido, seguido de liberação de TGF-B1, recrutamento de células inflamatórias e indução de espécies reativas de oxigênio (ROS)- tal como o ânion superóxido, peróxido de hidrogênio e a hidroxila - e ativação de miofribroblastos pela Matriz Extra Celular (MEC).Inicialmente quando as células são lesionadas, mediadores inflamatórios são ativados, iniciando a cascata de coagulação, vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. Ocorre também a produção de quimiocinas, citocinas e fatores de crescimento que estimulam a proliferação e recrutamento de leucócito através da MEC. O ponto mais crítico que envolve o projeto sugerido é a fase em que espécies reativas de oxigênio, quando entram na corrente sanguínea podem se combinar com a lipoproteína de baixa densidade, a LDL, e oxidá-la formando assim a ox-LDL .Agora oxidada, esta lipoproteína tem um papel duplo, pode induzir a arteriosclerose e acelerar o processo cicatricial renal. Já que o processo de aterisoclerose e doença renal crônica liberam substancias pró inflamatórias, pretende-se observar em modelos experimental com camundonogos Apo -E nocautes se as espécies reativas de oxigênio liberadas no progresso da doença crônica renal, oxidam maior quantidade de molécula de LDL, que eventualmente são internalizadas por macrófagos, tornando-se essa uma célula espumosa. Essas podem se acumular nas grandes ou médias artérias, gerando ou agravando o processo de ateriosclerose. Além disso, pretende-se verificar se com o aumento da inflamação ateriosclerótica se há maior liberação de quimiocinas e citocinas, que através da corrente sanguínea migram para a lesão renal ocasionando maior recrutamento de células inflamatórias, agravando ainda mais o quadro.

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