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Do Governo dos Vivos: Giorgio Agamben, Biopolítica e Exceção

Processo: 10/13250-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Vladimir Pinheiro Safatle
Beneficiário:Caio Mendonça Ribeiro Favaretto
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Estado de exceção   Biopolítica   Soberania
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biopolítica | Estado de Exceção | Giorgio Agamben | Homo Sacer | Soberania | Teoria das Ciências Humanas

Resumo

Poderíamos afirmar que o projeto Homo Sacer, que marcará o pensamento de Giorgio Agamben em sua fase mais recente, busca colocar em operação uma crítica do aparato político ocidental, sustentada por uma leitura da modernidade que aponta a persistência em seu núcleo de dispositivos ligados a uma metafísica transcendental de origem jurídico-teológica. Tal crítica será construída fundamentalmente a partir de uma leitura dos estudos elaborados por Michel Foucault em torno de um fenômeno próprio à dinâmica do Estado Moderno: a inserção da vida humana na esfera da administração dos corpos e da gestão calculista da vida através de uma série de intervenções e controles reguladores: uma biopolítica da população. Através de uma genealogia do poder, Foucault buscará demonstrar uma mudança fundamental entre os séculos XVII e XVIII na passagem de um modelo de poder soberano ao poder disciplinar. No entanto, o filósofo italiano busca acrescentar ao trabalho foulcaultiano um segundo debate, realizado entre Carl Schmitt e Walter Benjamin em torno da relação entre soberania e estado de exceção. Para o filósofo italiano, a modernidade estaria marcada pela coincidência progressiva entre espaço político, gestão da vida e a generalização de dispositivos próprios ao Estado de Exceção. Nossa pesquisa procura compreender a originalidade da leitura de Giorgio Agamben a partir da reformulação da noção de biopoder, que faz apelo a uma teoria da soberania desconhecida por Foucault.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
FAVARETTO, Caio Mendonça Ribeiro. Do governo dos vivos: Giorgio Agamben, biopolítica e Estado de exceção. 2016. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.