Avaliação da atividade gastroprotetora do ácido clorogênico em úlceras gástricas induzidas em ratos

• Processo: 10/18069-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
• Pesquisador responsável: Sandra Helena Poliselli Farsky
• Beneficiário: André Tominaga Shimoyama
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Ácido clorogênico Produtos naturais Toxicologia Úlcera gástrica Modelos animais de doenças
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: ácido clorogênico | Gastroproteção | Produtos Naturais | Úlcera gástrica | Toxicologia

Resumo

A úlcera gástrica é uma doença que atinge uma parcela significativa da população mundial. É decorrente de um desequilíbrio entre os fatores protetores e agressores, gerando lesões e a morte de células do tecido gástrico. Existem diversos medicamentos eficientes utilizados no tratamento desta doença, porém estes causam efeitos adversos graves. Portanto, a busca por tratamentos alternativos cresce continuamente e os produtos naturais são agentes promissores. O ácido clorogênico (ACG) é uma substância contida em uma vasta quantidade de plantas, alimentos e bebidas. Pode ser obtido através da reação da esterificação de ácidos hidroxicinâmicos (p-cumárico, caféico e ferúlico) e ácido quínico. Sabe-se que possui efeitos antioxidante, anti-inflamatório, anti-diabético e hipotensor, mas a literatura carece de informações desse ácido quanto a sua eficácia na atividade protetora da mucosa gástrica. Dessa forma, o objetivo desse projeto é verificar a atividade gastroprotetora do ACG isolado da planta Lychnophora salicifolia, conhecida popularmente como arnicão, sobre úlceras gástricas induzidas em ratos. Para tanto, ratos serão pré-tratados com ACG (5, 25 e 50 mg/kg, v.o., 1 hora antes da indução da úlcera) e a úlcera gástrica será induzida pelo etanol (1,0 mL; 95%, v.o.) ou por anti-inflamatório não-esteroidal (indometacina; 100 mg/kg, v.o). Uma hora após a administração do etanol ou doze horas após a administração de indometacina, os animais serão sacrificados para análise da área do tecido estomacal lesado (microscopia óptica associada à análise de imagem) e para obtenção de homogenato do tecido estomacal, no qual serão mensuradas as concentrações de óxido nítrico (reação de Griess), de prostaglandina E2 (ELISA) e do fator de necrose tumoral-a (ELISA). Esse projeto conta com a colaboração do Dr. Norberto Peporini Lopes, coordenador do Laboratório de Física e Química da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto. (AU)

Publicações científicas

(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)

SHIMOYAMA, ANDRE T.; SANTIN, JOSE ROBERTO; MACHADO, ISABEL D.; DE OLIVEIRA E SILVA, ANA MARA; PEREIRA DE MELO, ILLANA L.; MANCINI-FILHO, JORGE; FARSKY, SANDRA H. P.. Antiulcerogenic activity of chlorogenic acid in different models of gastric ulcer. NAUNYN-SCHMIEDEBERGS ARCHIVES OF PHARMACOLOGY, v. 386, n. 1, p. 5-14, JAN 2013. (11/01848-8, 10/18069-9)