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Processo: | 11/00195-0 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
Data de Início da vigência: | 01 de março de 2011 |
Data de Término da vigência: | 31 de janeiro de 2014 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia |
Pesquisador responsável: | José Carlos Estêvão |
Beneficiário: | Lessandro Regiani Costa |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Gramática Lógica (filosofia) Teologia |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Anselmo de Cantuária | Aristóteles | gramática | Lógica | Teologia | História da Filosofia Medieval |
Resumo Durante os primeiros séculos (VIII-XII) da filosofia medieval verifica-se uma estrita relação entre lógica, gramática e as teologias nascentes. Anselmo de Cantuária representa um momento importante deste cenário intelectual, de modo que é possível compreender melhor este período tomando como fio condutor sua obra. Dessa maneira, tendo o diálogo anselmiano De Grammatico como nossa porta de entrada, discutiremos questões lógico-semântico-metafísicas e questões que dizem respeito à relação entre dialética e fé. Em relação às questões lógico-semântico-metafísicas, ao analisarmos a discussão de Anselmo sobre os parônimos recorreremos às fontes da questão, nesse caso, Aristóteles (via Boécio) e Prisciano. Desse modo, poderemos traçar o desenvolvimento da lógica aristotélica-boeciana no início da filosofia medieval, possibilitando-nos dimensionar a importância do pensamento de Anselmo não só quanto a seus antecessores, mas também quanto à geração posterior. Nos deteremos também sobre a relação entre fé e dialética, pois esta está ligada à lógica. Afinal de contas, à medida que a lógica se desenvolve acaba por ganhar independência em relação às questões de fé, sendo a disputa sobre a eucaristia um caso exemplar desse conflito. Portanto, nós voltaremos a Lanfranco, visto pela tradição como defensor da proeminência da fé, e Berengário, apregoado como defensor da dialética. Estes, por sua vez, se vêem defendendo posições do século IX, o que nos permitirá novamente voltar ao início da questão. Diante dessa disputa Pedro Damião se destaca, como veremos ao analisar sua carta De divina omnipotentia, ao propor como solução uma hierarquia entre fé e dialética, onde a dialética se apresentaria como uma escrava subordinada a sua senhora, a fé. Anselmo, de modo diverso de Damião, aceita o desafio de pensar sola ratione e, desse modo, une a força da lógica, a argumentação rigorosa, ao pensamento cristão. (AU) | |
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