A imprensa na crise do Império Hispânico (1808-1812)

• Processo: 11/00888-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
• Pesquisador responsável: Márcia Regina Berbel
• Beneficiário: Lucas Soares Chnaiderman
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Liberalismo Imprensa
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Imprensa | Independências | Liberalismo | História da Espanha Contemporânea

Resumo

O presente trabalho abarca o período de 1808 a 1812 na Espanha, submetida a uma invasão francesa, ao sequestro de seu rei legítimo e às divisões intestinas na península e no império.Diante de quadro tão desalentador, o governo ergueu-se sobre novas bases e promulgou uma constituição moderna, desenvolvida por um congresso soberano. As relações entre América e Península na crise do império são o foco deste projeto.No cenário que se abria à ação política na península, ganhou destaque um espaço público reformulado, mais amplo e ativo. As decisões políticas saíram da esfera do privilégio e foram para o conjunto de cidadãos, envolvidos na discussão através da imprensa, da praça pública, das reuniões informais e de múltiplas imbricações que foram o nascedouro da modernidade.Com esse cenário, ganhou destaque o Semanário Patriótico, jornal impresso em três cidades diferentes, acompanhando a sede do governo, e tido como referência no campo liberal. O objetivo do presente estudo é estabelecer como os redatores do Semanário Patriótico trataram a América ao longo dos seus quatro anos de publicação, a fim de compreender melhor o importante projeto exposto no periódico e as relações entre os dois continentes.