Morfometria baseada em vóxels (VBM) na Distonia Cervical Primária

• Processo: 11/05785-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Anelyssa Cysne Frota D'Abreu
• Beneficiário: Camila Callegari Piccinin
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 10/11085-9 - Estudo clínico, genético e de neuroimagem das distonias na população brasileira, AP.JP
• Assunto(s): Neurologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Distonia Cervical | morfometria baseada em voxel | Neurologia

Resumo

Distonia cervical (DC) é a forma de distonia focal primária mais comum em indivíduos adultos. Sua prevalência não é bem conhecida, mas o estudo mais abrangente envolve oito países europeus e aponta algo em torno de 5,7 para 100.000. A DC é caracterizada por contrações dos músculos da cabeça e pescoço, com movimentos e posturas torcionais. Estudos recentes através de morfometria baseada em voxels (VBM) revelaram diferentes padrões de alteração a depender do estudo. Enquanto em um observou-se aumento da substância cinzenta (SC) no volume dos núcleos da base, tálamo, giro temporal superior e cerebelo e diminuição da substância cinzenta no putamen; outro estudo mostra aumento da SC no globo pálido interno, nucleus accumbens, córtex pré-frontal e unilateralmente no giro parietal inferior. Ainda um outro estudo mostra aumento bilateral de SC no córtex motor, no flocculus e unilateralmente no globo pálido interno, além de uma diminuição no giro caudal motor suplementar e córtex visual. Nestes estudos, entretanto, o número de pacientes foi baixo (<11 pacientes por estudo). Desse modo, a pesquisa aqui proposta analisará através do método VBM um número maior de pacientes. Além disso, será levado em consideração dados clínicos dos pacientes a fim de relacionar o quanto esses dados (tempo de doença, tempo de tratamento, resposta ao tratamento, gravidade clínica) podem influenciar na alteração das estruturas cerebrais observadas.