Análise da produção vitivinícola no município de São Roque - SP

• Processo: 10/15018-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
• Pesquisador responsável: Paulo Fernando Cirino Mourão
• Beneficiário: Joice Maria Rodrigues Maximo de Carvalho
• Instituição Sede: Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Ourinhos. Ourinhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Geografia industrial Indústrias Vinícolas São Roque (SP)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Indústria | Geografia Industrial

Resumo

A produção vitivinícola paulista se estruturou como uma atividade que surgiu a partir das condições propiciadas pela produção do café, em diversas áreas no Estado de São Paulo, formando, posteriormente, pólos de vitivinicultura nos municípios de Jundiaí e São Roque. Nesta última cidade, as condições para o desenvolvimento da vitivinicultura surgiram a partir da expansão da Estrada de Ferro Sorocabana e o conseqüente crescimento do município. A partir do fomento dos órgãos estaduais e do maior envolvimento local com a atividade, pôde-se observar, na década de 1950, o desenvolvimento qualitativo da produção vitivinícola, com o estabelecimento de indústrias vinícolas de porte maior e estruturadas em grandes propriedades, diferentemente da produção das décadas anteriores, baseada na pequena propriedade e no trabalho familiar. As vinícolas que prosseguem com as atividades foram se modernizando e conseguiram se estabelecer de maneira sólida. Cabe destacar as mudanças incorporadas ao processo produtivo das mesmas, confirmando sua identidade histórica, como melhorias das técnicas de fabricação, incorporação de novos produtos, parcerias locais, arranjos produtivos e busca por maior inserção no mercado, reforçando a tradição em torno da viticultura, o que constitui uma estratégia importante na busca por competitividade no contexto atual, além de abrir possibilidades de articulações da produção da uva com outros setores da economia, sobretudo a agroindústria e o turismo. (AU)