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Redes de Troca e Sociabilidade no Ocidente Amazônico (séculos XVI e XVII)

Processo: 11/06199-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2011
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História da América
Pesquisador responsável:Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron
Beneficiário:Laura Pereira Furquim
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História indígena
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:História da Amazônia | História Indígena | Holandeses no Brasil | Relações entre Indígenas e Holandes | História Indígena

Resumo

A presente pesquisa tem o intuito de estudar as redes de troca interétnicas no Ocidente da Amazônia, durante os séculos XVI e XVII. Tais redes articulavam inúmeros grupos indígenas, que reconheciam uns aos outros por meio de linguagens simbólicas e códigos de valores, os quais se materializavam no trânsito de objetos da cultura material, da natureza e de pessoas. Na segunda metade do século XVI, a chegada dos holandeses na Guiana visando a integração ao comércio colonial teve grande impacto na sociedade ameríndia. Eles passaram a fazer parte deste sistema de trocas, introduzindo objetos que assumiram grande valor de negociação, e que, a longo prazo, modificaram as necessidades e as simbologias que as percorriam. Os indígenas desenvolveram métodos para lidar com os novos agentes, ao mesmo tempo em que os batavos se utilizaram dos códigos pré-existentes e da importância que lhes foi conferida para desviar para sua região os objetos que almejavam.Através da análise dos cronistas, viajantes e missionários que percorreram a região durante o período, podemos redescobrir traços das diversas teias de sociabilidade que se comunicavam, fazendo com que os povos da planície amazônica, das proximidades dos Andes e das pequenas Antilhas estivessem constantemente em contato. Do mesmo modo, os estudos arqueológicos nos permitem conhecer a gama de matérias prima utilizadas para a fabricação dos bens de troca, seu local de origem e de utilização, além de sua função, auxiliando no mapeamento dos objetos e de suas rotas, quando cruzados com os escritos da época. Deste modo, o foco da pesquisa também será procurar os vestígios das rotas e materiais que compunham estas redes de troca, bem como algumas simbologias que davam sentido a elas, antes e depois do contato com os holandeses.

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