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Avaliação do perfil dos linfócitos T e B de pacientes com Imunodeficiência Comum Variável antes e após administração de antígenos protéicos e polissacarídicos.

Processo: 11/11051-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
Data de Término da vigência: 31 de março de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Cristina Maria Kokron
Beneficiário:Andréa Turbuck Celestino
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/13810-5 - Avaliação do perfil dos linfócitos T e B de pacientes com imunodeficiência comum variável antes e após administração de antígenos proteicos e polissacarídicos, AP.R
Assunto(s):Imunização   Imunologia clínica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:imunização | Imunodeficiencia Comum variavel | Resposta antígeno-específica | Imunologia Clínica

Resumo

A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é caracterizada por hipogamaglobulinemia, perda da capacidade de produção de anticorpos específicos e, clinicamente, por infecções de repetição, aumento de susceptibilidade a auto-imunidade e neoplasias. A etiologia é desconhecida na grande maioria dos casos. Questiona-se se o problema está nos linfócitos B e/ou se existe um defeito mais precoce na resposta imunológica. Apesar da maioria dos pacientes apresentar quadros relacionados à deficiência humoral, muitos pacientes também apresentam alterações da imunidade celular. Diversos distúrbios imunológicos (linfócitos T, B, células dendríticas, imunidade inata) foram relatados em pequenos grupos de pacientes. A heterogeneidade clínica e laboratorial dos pacientes com diagnóstico de ICV reforça a importância da classificação dos pacientes, o que poderia facilitar uma aproximação diagnóstica molecular. A redução do número de células B de memória com switch de classe de imunoglobulinas tem sido correlacionada com a presença de infecções e auto-imunidade. Diversos estudos têm mostrado que parte destes pacientes é capaz de produzir anticorpos in vitro e eventualmente in vivo também. Ainda, o foco da vacinação tem sido não só a produção de anticorpos, mas também a geração de resposta T potente e duradoura. Em outro estudo nosso grupo avaliou a capacidade de proliferação celular antes e após a vacinação anti-tetânica e demonstramos que 86% dos pacientes apresentou ótima proliferação a estimulação específica. O objetivo deste trabalho é classificar baseado em linfócitos B de memória os pacientes com ICV acompanhados no ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do HC-FMUSP e avaliar resposta clínica e perfil de linfócitos T e B antes e após a vacinação com antígenos protéicos e polissacarídicos. Para tanto, estudaremos 45 pacientes portadores de ICV acompanhados no Serviço de Imunologia do HC-FMUSP e 15 controles saudáveis. Serão colhidas amostras de sangue uma antes e a outra 4 semanas após a vacinação contra vírus influenza, H1N1 e pneumococos, além de 3 e 6 meses após a vacinação para verificação de memória imunológica. Será realizada a caracterização fenotípica de linfócitos T e B antes e após a vacinação. Quantificaremos também os anticorpos para influenza, H1N1 e pneumococo pré e pós vacinação. Além da avaliação in vitro, faremos também a avaliação clínica com a comparação do número de infecções no período pré e pós vacinal. Esperamos poder retratar melhor a nossa coorte de pacientes com ICV e caracterizar a resposta de linfócitos T e B à imunização antigênica, além de observar o efeito da vacinação sobre a evolução clínica dos pacientes.

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