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Cultura nacional em perspectiva: uma análise histórica do filme Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade, 1969)

Processo: 11/10568-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Mauricio Cardoso
Beneficiário:Maria Isabela Buzolin Lucredi
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura brasileira   Cultura e sociedade   Cinema novo   História da cultura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cinema Novo | Cultura e sociedade | Literatura Brasileira | Macunaíma | História da Cultura

Resumo

Esta pesquisa propõe uma análise do filme Macunaíma, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, lançado em 1969 e adaptado do livro homônimo de Mário de Andrade, publicado em 1928. Objetiva-se interpretar a relação entre a obra e o processo social, tendo em vista as transformações políticas e econômicas do país nas décadas de 1960 e 1970.Macunaíma-filme, adaptado do livro de Mário de Andrade, retomou o dilema da formação da cultura nacional na constituição da modernidade, atualizando o problema no contexto de fins da década de 1960. O filme, inserido nos debates e na tradição do Cinema Novo, apontou certas contradições da realidade brasileira, oriundas de um processo histórico que combinou, de forma tensa e desigual, elementos arcaicos e modernos.A partir da análise fílmica e do cotejamento entre a obra e o debate cultural, pretendemos identificar de que modo as soluções estéticas e os procedimentos de linguagem adotados pelo cineasta responderam aos desafios específicos do seu tempo e transformaram o diagnóstico presente na obra de Mário de Andrade. Nossa hipótese aponta para um deslocamento na produção de significados entre filme e livro Macunaíma: enquanto Mário de Andrade preocupou-se em forjar uma interpretação capaz de atribuir certa coerência e especificidade à cultura brasileira, Joaquim Pedro trabalhou com as contradições e os impasses que não pretendiam mais produzir a síntese da nacionalidade, mas problematizar a condição nacional.

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