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Efeito da suplementação de arginina sobre a sensibilidade periférica à insulina em ratos submetidos ao exercício intenso.

Processo: 11/09703-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2013
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Nutrição - Bioquímica da Nutrição
Pesquisador responsável:Julio Orlando Tirapegui Toledo
Beneficiário:Andrea Bonvini
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Arginina   Resistência à insulina   Nutrição experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arginina | Exercício Intenso | Sensibilidade à insulina | Nutrição Experimental

Resumo

A arginina é um aminoácido condicionalmente essencial que atualmente vem sendo utilizada na forma de suplementação por estar associada a síntese de creatina, a produção de óxido nítrico, ao estimulo da secreção de GH e a sensibilidade à insulina. Esses fatores poderiam influenciar positivamente no desempenho esportivo, bem como, na composição corporal, porém, não há ainda um consenso na literatura sobre esses efeitos. O presente estudo pretende avaliar o efeito da suplementação de arginina sobre a sensibilidade à insulina em ratos submetidos a exercício intenso. Metodologia: Serão utilizados ratos Wistar, machos, adultos, com peso aproximado de 200 gramas, mantidos em ciclo de 12h/claro - 12h/escuro em biotério de experimentação animal. Os animais serão divididos em 4 grupos sendo: 1.) Sedentários com suplementação de arginina, 2.) Treinados com suplementação de arginina, 3.) Sedentários com dieta controle, 4.) Treinados com dieta controle. A dieta padrão dos animais seguirá a proposta feita em 1993 pelo American Institute of Nutrition (AIN-93M). O grupo experimental receberá ração acrescida de 2% de arginina e a ração controle será acrescida de um mix de aminoácidos não essenciais (alanina, ácido aspártico, glicina, prolina e serina cuja quantidade corresponde ao total de nitrogênio oferecido na dieta suplementada com arginina. O treinamento dos animais consistirá em 6 semanas de exercício intermitente composto de 4 séries de 10 saltos em cuba de água com carga de 50% do peso corporal acoplado ao corpo do animal na frequência de 5 vezes por semana. Deve-se considerar que nas duas primeiras semanas estarão incluídos os dias de adaptação e acréscimo de carga gradual. O consumo da ração será determinado diariamente e os animais serão pesados três vezes por semana. Na primeira e na última semana do protocolo será realizado o teste de Tolerância à Glicose (OGTT) e o teste de Tolerância à Insulina (ITT) para avaliar a sensibilidade à insulina. Após 72hs do último dia de treinamento, os animais serão anestesiados e seram coletadas amostras de fígado e músculo gastrocnêmio antes e depois de infusão de insulina via jugular (1U por animal) e eutanasiados em seguida. Os Parâmetros bioquímicos e moleculares a serem analisados nesses tecidos serão IRS-1 (substrato do receptor de insulina 1 total e fosforilado) e a proteína AKT responsável pelo estímulo à translocação do GLUT-4. Todos os procedimentos com os animais foram previamente aprovados pela Comissão de Ética em Experimentação Animal da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (processo n° 253), segundo os princípios adotados pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA). O projeto terá duração estimada de dois anos.

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