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Em busca da hegemonia em mares já dantes navegados: as práxis e o discurso (pós) colonialista português na imprensa lusitana (1900-1920)

Processo: 11/12073-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Annie Gisele Fernandes
Beneficiário:Fernanda Suely Muller
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura comparada   Literatura portuguesa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imprensa periódica literária | Literatura Comparada | Literatura Portuguesa | Modernismo português | Pré-Modernismo Brasileiro | Relações luso-brasileiras | Literatura Portuguesa

Resumo

Neste trabalho pretendemos investigar e analisar criticamente um recorte seleto do acervo das revistas O Ocidente (1878-1915), Serões (1901-1911) e Ilustração Portuguesa (1903-1924), publicado entre os anos de 1900 e 1920. Neste corpus, cujo material já foi compilado e catalogado anteriormente, procuraremos identificar alguns elementos que comprovem a utilização dessa imprensa como instrumento de manutenção de uma "hegemonia imperialista" nas (ex) colônias portuguesas (nomeadamente Brasil, Angola, Moçambique e Macau), tal como conseguimos comprovar através da análise de outras revistas lusitanas publicadas no mesmo período em nossa pesquisa de doutoramento. Malgrado os periódicos mencionados fossem editados em Portugal, seu conteúdo e seu público-alvo eram aqueles direcionados para as "colônias" e para os falantes de língua portuguesa de além-mar. Nesse sentido, analisar mais pormenorizadamente o conteúdo desses veículos pode revelar aspectos interessantes do direcionamento discursivo empregado pela elite cultural lusitana para reforçar e justificar as práticas "imperialistas" não só em suas "colônias" de fato, mas também através da permanência de certa hegemonia cultural e lingüística, como no caso do Brasil. Por último, esperamos neste trabalho comparar os conteúdos publicados sobre o Brasil e sobre as demais possessões ultramarinas lusitanas procurando relevar em quais pontos tal discurso convergia e ainda sublinhar o papel fulcral da imprensa lusitana para a economia/política de Portugal nesse período.

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