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Resposta inflamatória induzida pela saliva de Aedes aegypti

Processo: 11/22064-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Anderson de Sá Nunes
Beneficiário:Thamy Caroline de Souza Silva
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/09892-6 - Imunoma funcional da saliva de Aedes aegypti, AP.JP
Assunto(s):Vetores de doenças   Aedes aegypti   Resposta inflamatória   Saliva   Imunomodulação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aedes aegypti | atividades imunomoduladoras | Inflamação | saliva | Imunologia de Vetores

Resumo

Durante o repasto sanguíneo, a saliva de fêmeas de Aedes aegypti é inoculada na pele de seu hospedeiro. Esta saliva contém uma grande variedade de componentes com atividades hemostáticas e imunomoduladoras. Trabalhos clássicos demonstraram que a secreção salivar é a responsável por respostas inflamatórias e alérgicas às picadas dos mosquitos e antígenos da glândula salivar estão envolvidos na elicitação de reações imediatas e tardias na pele causadas por essas picadas. Além disso, diversos patógenos co-evoluíram com seus vetores de forma a explorar essas atividades e já foi demonstrado que a saliva de mosquitos tem a capacidade de promover aumento da infectividade dos microorganismos que transmitem. O recrutamento celular é um evento vital na inflamação sendo que o número e os tipos celulares envolvidos nos estágios iniciais de um recrutamento inflamatório influenciam no desenvolvimento da imunidade adquirida e consequentemente, em futuras respostas imunes. Uma vez que o perfil inflamatório induzido pela saliva de Aedes aegypti não está caracterizado, o bolsista de iniciação científica responsável por esse projeto terá como objetivos a identificação das células envolvidas e sua cinética migratória, após inoculação do extrato de glândulas salivares do mosquito em camundongos.Para realizar o presente projeto, o aluno de iniciação científica aprenderá a dissecar glândulas salivares de Ae. aegypti e preparar extratos totais dessas glândulas (EGS). Camundongos C57BL/6 e BALB/c serão inoculados no peritôneo, em bolha de ar subcutânea ou nas patas traseiras com diferentes quantidades de EGS (0,25; 0,5 ou 1 par de glândulas). Em diferentes períodos após essa inoculação, os animais serão eutanasiados e as células serão coletadas através de lavagem com PBS gelado contendo citrato de sódio (no caso de peritôneo e da bolha de ar subcutânea). Diluições e colorações apropriadas serão realizadas para permitir a contagem total e diferencial dessas células, discriminando a porcentagem e o número absoluto dos seguintes tipos celulares: neutrófilos, eosinófilos, mastócitos e células mononucleares. No caso das patas, sua espessura será avaliada com o auxílio de um paquímetro e cortes histológicos serão realizados para identificação do perfil celular no tecido, avaliado por um patologista. (AU)

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