Memória e identidade pessoal: implicações para a psicologia

• Processo: 11/19507-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Fundamentos e Medidas da Psicologia
• Pesquisador responsável: Jonas Gonçalves Coelho
• Beneficiário: Celina Adreila da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
• Assunto(s): Memória (psicologia) Memória social Identidade (psicologia) Behaviorismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cérebro | Identidade Pessoal | Luria | memória | mente | Filosofia da Psicologia

Resumo

Nosso objetivo é refletir sobre a importância da memória na constituição da identidade pessoal e suas implicações dentro da psicologia entendendo que a temática da memória é cara à Psicologia por pelo menos duas razões. Primeiro, por remeter à questão da natureza e objeto da Psicologia em relação a outras áreas do conhecimento com as quais têm uma forte interface temática, tais como, a Neurociência, as Ciências Sociais e a Filosofia da Mente. Segundo, por ser um aspecto constitutivo fundamental indispensável à compreensão do ser humano normal e, também, de algumas de suas patologias, na perspectiva de importantes abordagens da Psicologia, tais como, o Behaviorismo, a Psicanálise, e a Psicologia Sócio-Histórica. São levantadas questões como "O que somos fundamentalmente?", "Somos a mesma pessoa ao longo de nossa vida?", "O que faz o sujeito ser ele mesmo todos os dias?" Para entender o papel da memória dentro da construção da identidade pessoal analisaremos duas obras do neuropsicólogo A. R Luria "O Homem com um mundo estilhaçado" e "A mente e a memória: um pequeno livro sobre uma vasta memória" onde o autor descreve aspectos importantes da vida de dois pacientes com alterações profundas de memória, uma de déficit e outra de hipermemória. Trataremos também da existência e do papel de falsas memórias, ou seja, de memórias "reais" de fatos inexistentes, na constituição da identidade pessoal. (AU)