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Efeito da fumaça do cigarro na resposta inflamatória do sistema nervoso central

Processo: 11/15435-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Tania Marcourakis
Beneficiário:Ana Carolina Cardoso dos Santos Durão
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Sistema nervoso central   Toxicologia experimental   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fumaça do Cigarro | Inflamação | Sistema Nervoso Central | Toxicologia Experimental

Resumo

O Tabagismo é uma das principais causas de doenças crônicas não transmissíveis, podendo causar e agravar casos de hipertensão, doenças coronarianas entre outros. Estima-se que 1,6 bilhões de pessoas serão fumantes em 2030. Em 1999, estes dados levaram a criação de políticas de controle do tabagismo para evitar a contaminação de indivíduos não fumantes pela poluição ambiental causada pelo cigarro, uma vez que o fumo passivo está relacionado com reações alérgicas, infarto agudo do miocárdio, câncer pulmonar e doença pulmonar obstrutiva crônica. O sistema imune inato é responsável pela resposta inflamatória frente a injurias teciduais, bactérias e vírus, de forma rápida e inespecífica. A principal forma de apresentação dos antígenos na RI inata são os PPRs (receptores de reconhecimento de antígenos) que reconhecem as PAMPs (padrões associados a antígenos). A ligação do antígeno com o receptor desencadeia uma cascata de reações que culminam na ativação da resposta imune. O lipopolissacarídeo (LPS), PAMP de bactérias gram-negativas, é reconhecido pelo receptor TLR4 (Tol-like receptors). Para que esta ligação seja efetivada é necessário que o LPS esteja blindado por uma proteína conhecida como LBP de tal maneira que, uma vez formado o complexo LPS-LBP, este se una a um glicosilfosfatidilinosito - CD14- e finalmente se ligue ao dímero TLR4-MD2. A ligação então formada desencadeia uma resposta My88 dependente que tem seu apogeu na ativação do fator nuclear ºB (NF-kB), responsável pela ativação da transcrição de citocinas pró- e antiinflamatórias como IL-6 e IL-10 que são importantes para o processo inflamatório. Pesquisadores descrevem a ação inflamatória da fumaça do cigarro no pulmão e em células da medula óssea, porém, pouco se sabe sobre seus efeitos no sistema nervoso central (SNC). Estudos anteriores de nosso laboratório demonstram que a fumaça induz alterações em enzimas antioxidantes e na peroxidação lipídica no SNC de camundongos. Assim, este estudo tem como objetivo esclarecer se a exposição à fumaça do cigarro por 15 dias consecutivos induz neuroinflamação em camundongos B57/BL. Para tanto, serão avaliadas citocinas pró e antiinflamatórias (IL-6, IL-1², IL-10, TNF); receptores de membrana TLR 2 e TLR 4; iNOS e o fator nuclear kB.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
DURÃO, Ana Carolina Cardoso dos Santos. Efeito da fumaça do cigarro no sistema nervoso central em um modelo de inflamação sistêmica. 2014. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Conjunto das Químicas (IQ e FCF) (CQ/DBDCQ) São Paulo.