A subjetividade como um caso objetivo: John Cassavetes e Faces.

• Processo: 11/22504-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2012
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
• Pesquisador responsável: João Carlos Guedes da Fonseca
• Beneficiário: Caroline Marie Abrahão Salomão Gilbert
• Instituição Sede: Faculdade de Comunicação e Marketing. Centro Universitário Armando Alvares Penteado (FA-FAAP). Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Psicanálise Modernização Cinema
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cinema | crise do sujeito | Modernização | Psicanálise | Psicanálise

Resumo

O presente projeto de Iniciação Científica pretende, a partir do estudo de Faces, de John Cassavetes, verificar como este filme expressa suas escolhas estéticas. O estudo da obra consiste da análise de problemas estético formais que parecem responder a questões de caráter histórico-social dos Estados Unidos da época. A importância na análise de Faces dá-se por sua relevância enquanto uma obra que enuncia de maneira sintomática o impasse que caracterizaria as décadas de 60 e 70: o colapso de um certo projeto moderno. Esse colapso faz-se sentir enquanto vida parametrizada, que por sua vez diz respeito à vida administrada - nos termos de Theodor Adorno. A produção cinematográfica de Cassavetes no geral e Faces, em particular, expressa o empenho do cineasta em estabelecer uma ruptura com o sistema industrial de Hollywood. Ao mesmo tempo, o filme ambiciona estabelecer uma nova forma de produção que passa a ter o sujeito como elemento central, submetendo-lhe os aspectos técnicos. Esse projeto, portanto, pretende avaliar o modo como Cassavetes dialoga com o universo que se constitui em meio a tal colapso do projeto moderno.