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A paisagem e o sublime na arte contemporânea: permanências românticas e o entrelaçamento de culturas

Processo: 11/23061-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2015
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Artes Plásticas
Pesquisador responsável:Maria Jose de Azevedo Marcondes
Beneficiário:Márcia Helena Girardi Piva
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Arte contemporânea   Paisagem
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte contemporânea | paisagem | Sublime | Artes Visuais

Resumo

O objeto desta pesquisa concentra-se na produção do artista Anselm Kiefer, a partir de sua exposição Monumenta 2007, no Grand Palais, em Paris - analisando-se a questão da permanência do projeto romântico dentro de diversas vertentes da arte contemporânea - com o objetivo de dar continuidade à discussão, já existente no meio acadêmico e museológico, sobre esta questão. Assim, esta investigação objetiva apontar aspectos relevantes da arte atual que reenviam ao projeto romântico, tendo a produção de Anselm Kiefer como mediadora desta conexão. O projeto romântico e as obras de Kiefer propõem a observação sobre a base de uma reflexão que se inicia no romantismo e se prolonga na contemporaneidade. O citado artista retoma o tema da paisagem na segunda metade do século XX e passa a traçar conexões que nos instiga à reflexão filosófica, sobre um pensamento confrontado com cenários desconcertantes. As transformações ao longo da história, entre os conceitos de Paisagem e Sublime nesta pesquisa, entrelaçarão as ruínas do pós-guerra com os atuais cenários de destruição, incluindo-se, sobretudo, a destruição ambiental, como um novo solo para reflexão sobre redes suficientemente potentes que conectam diversos tempos. Assim, aprofundaremos algumas questões discutidas na dissertação de mestrado concluída em 2010, intitulada: "Anselm Kiefer: paisagem, memória e ruínas nas megalópolis". A análise de uma continuidade do projeto romântico na produção artística atual possibilita a discussão sobre a permanência deste projeto, não restrito apenas ao artista em questão, mas estendendo-se a uma parte considerável de artistas contemporâneos. A análise sobre este tema servirá de base para novas relações que incluirão a análise das obras de dois brasileiros: Frans Karjcberg (Nova Viçosa, BA - 1921) e Carlos Vergara (Rio de Janeiro, RJ - 1941) que se constituirão, a partir das correlações que serão propostas, em artistas elucidativos para esta tese. (AU)

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