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A estrutura argumental da Língua Dâw

Processo: 11/16168-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2012
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística
Pesquisador responsável:Luciana Raccanello Storto
Beneficiário:Jéssica Clementino da Costa
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Linguística descritiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Classes verbais | Estrutura argumental | intransitivização | língua Dâw | Transitivização | Linguística Descritiva

Resumo

Na tese Fonologia e Gramática da língua Dâw, Martins (2004) afirma que há três tipos de verbos na língua Dâw: os verbos ativos (intransitivos, transitivos e bitransitivos), os verbos de processo e os verbos estativos (equativos - subdivididos em identificacionais e existenciais - e descritivos - subdivididos em atributivos, qualificativos e posicionais). Tendo em vista o paradigma, pretendemos reavaliar essas classes verbais trazendo como arcabouço teórico a teoria de estrutura argumental desenvolvida por Hale & Keyser (2002). Do mesmo modo, buscaremos esclarecer alguns fenômenos importantes da língua, no que se refere às classes verbais. Estes fenômenos ou não foram abordados por Martins (2004), ou foram tratados de maneira a apresentar algumas imprecisões descritivo-explicativas, a saber: a alternância causativo-incoativa - teste de alternância estrutural que identifica se a língua possui subclasses de intransitivos como inergativos e inacusativos; o processo de intransitivização - processo de formação de verbos intransitivos; causativização analítica - processo de transitivização que se dá por meio de um auxiliar (Hale & Keyser, 2002). Para tanto, em um primeiro momento, coletaremos os dados referentes às classes verbais e aos processos de mudança de valência na língua Dâw diretamente da tese de Martins (2004). Após a coleta e descrição preliminares, iniciaremos a elaboração e aplicação de testes linguísticos, com falantes nativos, que elicitarão pelo menos três paradigmas verbais completos para cada classe verbal encontrada por Martins (2004) em contextos de sentenças ativas, passivas, transitivas e intransitivas. Por meio desses testes avaliaremos a gramaticalidade da transitividade e intransitividade de cada verbo em Dâw, o que nos proporcionará dados sistemáticos sobre fenômenos linguísticos que estão por trás da formação dos verbos e dos processos de mudança de valência nessa língua objeto de estudo.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
COSTA, Jéssica Clementino da. A estrutura argumental da língua Dâw. 2014. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.