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As reinvenções do espaço: segundo movimento. Da decadência do mercantilismo à consolidação do industrialismo: novos significados para uma categoria essencial

Processo: 12/06734-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2012
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia
Pesquisador responsável:Douglas Santos
Beneficiário:Douglas Santos
Pesquisador Anfitrião: Nicolas Ortega Cantero
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidad Autónoma de Madrid (UAM), Espanha  
Assunto(s):Mapeamento geográfico   Ciência   Epistemologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cartografia | ciência | Epistemologia | Espaço | Geografia | Historia do Pensamento Geográfico

Resumo

Na obra que publiquei pela editora UNESP em 2002 parti de um pressuposto: o que entendemos por espaço é uma das expressões da nossa cosmologia e é o que procurei demonstrar fazendo uma relação direta entre alguns dos principais pensadores que surgiram na Europa entre o Feudalismo e o Iluminismo (aprox. entre os séculos VI e XVIII) e alguns exemplos paradigmáticos da cartografia produzida no mesmo período (além de um ou outro exemplo da literatura). A pesquisa aqui proposta é, de fato, a continuação da anterior, tendo na identificação dos múltiplos processos de deslocamento e re-localização dos sujeitos (individuais e/ou coletivos) do conhecimento, parece-me ser de boa ciência afirmar que as sociedades e seus sujeitos, criam e recriam seus conceitos de espaço e, mais que isso, que tal ação se faz necessária na medida em que as transformações nas relações entre Homem e Natureza exigem novas dimensões cognitivas - o que apontaria, no limite, na criação/consolidação de novas epistemes - e, portanto, novas significações dos sujeitos no seu ser/estar no/do mundo.A tese circunstancial a ser perseguida nesta pesquisa propõe que será possível identificar na cartografia elaborada a partir de 1755 (o terremoto de Lisboa) e tendo como limite os mapas que deram sustentação à invasão da África (a partir do congresso de Berlim em 1875), as determinações impostas pela primeira revolução industrial e as novas dimensões conceituais relacionadas ao significado de natureza, cidade, cultura, civilização, classe social e Estado Nacional naquilo que tais conceitos se relacionam ao significado de espaço. (AU)

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