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Análise proteômica do Schistosoma mansoni após tratamento in vitro com Mentha piperita L. e Harpagophytum procumbens

Processo: 12/08542-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Fernanda de Freitas Anibal
Beneficiário:Ricardo de Oliveira Correia
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Harpagophytum procumbens   Schistosoma mansoni   Proteômica   Mentha piperita   Esquistossomose mansoni
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:eletroforese bidimensional | espectrometria de massa | Harpagophytum procumbens | Mentha piperita L | proteômica | Schistosoma mansoni | Proteômica de helmintos

Resumo

A esquistossomose mansônica, doença que afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo é causada por um trematódeo, o Schistosoma mansoni, que tem como hospedeiro intermediário o caramujo Biomphalaria sp. Entre as doenças tropicais, ocupa o segundo lugar em mortalidade, perdendo apenas para a malária. A presença de cepas resistentes ao tratamento com as drogas comerciais disponíveis (Praziquantel) sugere a necessidade de desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento desta doença. O uso de compostos naturais é uma área de grande interesse no desenvolvimento de novas drogas. A Mentha piperita L. conhecida popularmente como hortelã pimenta, tem seus efeitos terapêuticos comprovados no tratamento de algumas parasitoses (como giardíase). Estudos recentes em nosso laboratório demonstram diminuição do processo inflamatório no modelo murino da esquistossomose quando os animais são tratados com extrato da M. piperita. No entanto, nada se sabe sobre a ação da M. piperita no parasito. A Harpagophytum procumbens, nome popular de "garra do diabo", apresenta eficácia contra bactérias e doenças reumáticas. Dessa forma, propomos avaliar se vermes adultos de S. mansoni mudam o perfil da expressão proteica, após o tratamento in vitro com extratos de diferentes partições da M. piperita e do extrato etanólico da Harpagophytum procumbens. A análise proteômica será feita pelo método eletroforese bidimensional e por espectrometria de massa. Adicionalmente, também avaliaremos mudanças na atividade motora, no tegumento e na taxa de mortalidade do S. mansoni exposto aos extratos das plantas, analisando a viabilidade do parasito após contato com os extratos etanólico das plantas e de diferentes partições da M. piperita por diferentes períodos. O entendimento da atuação biológica destes extratos no S. mansoni poderá fornecer importantes informações para compreensão dos efeitos biológicos destas plantas nesse parasito e assim permitir o desenvolvimento de novas ferramentas para a terapia da esquistossomose. (AU)

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