Busca avançada
Ano de início
Entree

Efeito do tratamento farmacológico com o peptídeo mimético da proteína anexina A1 em modelo de alergia ocular

Processo: 12/10637-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Cristiane Damas Gil
Beneficiário:Teresa Raquel de Moraes Andrade
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Inflamação   Infecções oculares   Conjuntivite alérgica   Anexina A1   Tratamento farmacológico   Técnicas histológicas   Modelos animais de doenças   Western blotting   Imuno-histoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:imuno-histoquímica | Inflamação ocular | leucócitos | lipocortina-1 | Mastócitos | western blotting | Inflamação Ocular

Resumo

A anexina A1 (ANXA1) é uma proteína de 37 kDa envolvida na inibição das sínteses de eicosanóides e fosfolipase A2, induzidas por glicocorticóides, o que lhe confere propriedades anti-inflamatórias. Contudo, a expressão da ANXA1 em tecidos oculares normais e inflamados tem sido pouco estudada. A conjuntivite alérgica (CA) representa uma doença complexa do sistema imune envolvendo a desgranulação dos mastócitos na conjuntiva e a liberação de mediadores inflamatórios e citocinas que provocam a infiltração de células inflamatórias nesse tecido. Essa inflamação é o principal fator contribuinte para inúmeras desordens oculares, podendo levar à diminuição da acuidade visual, e até mesmo à cegueira. Nos tratamentos das inflamações intra-oculares, em geral, são os glicocorticóides os medicamentos frequentemente administrados cujos efeitos colaterais estimulam buscas por novas estratégias terapêuticas. Desse modo, analisaremos em um modelo experimental de CA, a expressão e o mecanismo de ação da proteína endógena ANXA1 nos tecidos oculares de camundongos. Os animais serão imunizados nos dias 0 e 7, por via subcutânea, com ovalbumina (OVA; 5 µg) e nos dias 14, 15 e 16, receberão instilação direta no saco conjuntival de 250 µg de OVA em 10 µl de PBS. Outro grupo de animais sensibilizados serão pré-tratados i.p. nos dias 14 a 16 com o peptídeo Ac2-26 (ANXA12-26, região N-terminal da ANXA1; 100 µg por animal) ou dexametasona (0,5 mg/kg), diluídos em 0,1 mL de PBS. Os animais controles receberão apenas PBS. Após 24 horas do último desafio com OVA, os animais serão anestesiados, submetidos à punção cardíaca para obtenção de sangue e, posteriormente, sacrificados por deslocamento cervical para enucleação dos olhos e coleta de baço e linfonodos. Os estudos serão realizados por meio de: análises histopatológicas e quantitativas de células inflamatórias nos tecidos oculares e sangue; imuno-histoquímica e Western blotting para detectar a expressão endógena da ANXA1 nos tecidos oculares, baço e linfonodos e; dosagem de IgE no sangue. Os resultados poderão indicar o mecanismo de ação da ANXA1 nos processos inflamatórios oculares alérgicos e proporcionar novas alternativas terapêuticas.(Au)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)

Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
GIMENES, ALEXANDRE D.; ANDRADE, TERESA RAQUEL M.; MELLO, CLAUDIA B.; RAMOS, LISANDRA; GIL, CRISTIANE D.; OLIANI, SONIA M.. Beneficial effect of annexin A1 in a model of experimental allergic conjunctivitis. EXPERIMENTAL EYE RESEARCH, v. 134, p. 24-32, . (12/10637-3, 12/50641-0)