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O escritor e o etnógrafo: Michel Leiris e Ernest Hemingway na Paris entre-guerras

Processo: 11/19416-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Heloísa André Pontes
Beneficiário:Luís Felipe Bueno Sobral
Supervisor: Afrânio Raul Garcia Jr.
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS), França  
Vinculado à bolsa:09/54724-4 - Fronteiras da Europa: a corrida de touros vista da Paris literária entre-guerras, BP.DR
Assunto(s):Etnografia   Literatura   Paris
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Entre-guerras | Ernest Hemingway (1899-1961) | Etnografia | Literatura | Michel Leiris (1901-1990) | Paris | História da antropologia

Resumo

Em certos livros escritos durante a década de 1930, o escritor e etnógrafo francês Michel Leiris (1901-1990) e o escritor norte-americano Ernest Hemingway (1899-1961) trataram dos mesmos temas: a África e a tauromaquia. A partir de um plano sociológico comum, alojado historicamente na Paris do entre-guerras, onde Leiris e Hemingway circulavam por grupos sociais distintos - o primeiro, entre as vanguardas artísticas (literárias e pictóricas) e a primeira geração de etnógrafos franceses, o segundo, entre os expatriados anglófonos -, conferiu-se àqueles livros o estatuto de vestígios de um amplo sistema de comunicação que operava na capital francesa. No intuito de descrever e explicar tal sistema, a investigação segue a principal pista indicada pelos livros em questão: a separação entre etnografia e literatura, atualização histórica do antigo confronto iluminista entre ciência e literatura em meio ao qual emergiu a sociologia. Quem detém o monopólio legítimo para falar da vida social? Nesse projeto de pesquisa no exterior, propõe-se o estudo dessa questão através do caso particular de Michel Leiris, cujo espólio intelectual foi dividido entre documentos "etnográficos" (Bibliothèque du Laboratoire d'Anthropologie Sociale) e "literários" (Bibliothèque Littéraire Jacques Doucet). A exploração desses dois arquivos parisienses, atenta, a um só tempo, ao conteúdo dos documentos e ao princípio classificatório que os organiza, é fundamental para compreender a dinâmica social do sistema de comunicação através do qual circulavam as idéias sobre a África e a tauromaquia. (AU)

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