Uso de biotemplates para a obtenção de microtubos com nanopartículas de sílica recobertas com ouro

• Processo: 12/14642-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química
• Pesquisador responsável: Emerson Rodrigues de Camargo
• Beneficiário: Amanda Donatti
• Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Química de materiais Materiais híbridos Microtubos Fungos Coloides Penicillium
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: biotemplates | colóides | fungos | Materiais Híbridos | química de materiais

Resumo

Trabalhos recentes mostraram que é possível obter materiais com estruturas complexas, o quais exibem propriedades ópticas e catalíticas de interesse tecnológico, empregando-se macromoléculas como templates para a auto-organização das nanopartículas funcionais. A despeito do imenso potencial tecnológico e dos desafios científicos envolvidos, o uso de biotemplates vivos para a preparação de materiais híbridos ainda é pouco explorado. A partir dos resultados observados em uma série de experimentos preliminares em nosso Grupo de Pesquisas, esta Proposta de Pesquisa visa compreender e ampliar o uso de fungos como biotemplates vivos para a obtenção de um material híbrido constituído de microtubos construídos bloco-a-bloco com nanopartículas inorgânicas coloidais de sílica recobertas com ouro. Existem várias questões que permanecem abertas sobre o tipo de interação entre as nanopartículas e as paredes celulares que levam à formação da primeira camada e sobre quais forças continuam atuando no sistema para a formação das camadas sucessivas. Neste trabalho, serão preparados microtubos com características morfológicas controladas a partir da deposição de nanopartículas coloidais de sílica recobertas com ouro sobre um fungo (Penicillium brasilianum). Em seguida, esse material será submetido a um tratamento térmico ou químico para a eliminação da parte biológica e caracterizados em relação à sua estrutura e organização visando seu futuro uso como suporte para a construção de dispositivos sensores.(AU)