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A cachaça nos dois lados do Atlântico: produção, comércio e proibição(1640-1695)

Processo: 11/15119-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Claudinei Magno Magre Mendes
Beneficiário:Raphael Martins Ricardo
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):13/17509-3 - Mapeamento da documentação referente às medidas legislativas da Coroa Portuguesa sobre a produção e comercialização da aguardente no Brasil e nas conquistas africanas (1640-1695), BE.EP.MS
Assunto(s):Cachaça   Período Colonial (1500-1822)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alambique | Brasil colônia | cachaça | Comércio Ultramarino | Proibição | Brasil Colônia

Resumo

No período colonial brasileiro, principalmente entre os anos de 1640 e 1695, a produção e comercialização da cachaça sofreram inúmeras medidas legislativas por parte da Coroa Portuguesa a fim de regular essas atividades, chegando ao ponto de serem proibidas. Essa atitude fora motivada pelas constantes reclamações dos produtores de vinho portugueses que apontavam a bebida como sua concorrente direta e como responsável pela queda da venda de seu produto. Além disso, havia reivindicações por parte dos senhores de engenho, os quais passavam por dificuldades geradas pela concorrência do açúcar produzido nas Antilhas, para que a Coroa tomasse alguma medida contra a fabricação da bebida, pois esta era sua concorrência direta no comercio da cana e lenha (utilizada nos alambiques). Em meio a esses conflitos de ordem comercial e econômica, os padres jesuítas também se mostravam hostis ao consumo da cachaça, já que o culpavam pela degeneração do corpo e da alma dos indígenas e escravos. Todas essas tensões deixavam a Coroa em uma posição delicada, pois a cachaça era a principal mercadoria do comercio africano de escravos e responsável pela reestruturação de um comércio regular entre o Brasil e as praças africanas. Neste sentido, este projeto tem como objetivo principal analisar os entraves políticos e econômicos pelos quais a produção de cachaça passou durante este período, buscando entender a complicada situação da Coroa, que dependia das rendas provenientes de fontes distintas, não podendo, portanto, aliar-se incondicionalmente a um dos lados. Razão de sua atitude vacilante, ora proibindo o fabrico da cachaça, ora autorizando e ora fazendo vistas grossas.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
RICARDO, Raphael Martins. A cachaça nos dois lados do Atlântico: produção comércio e proibição. 2014. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Letras. Assis Assis.