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Potencial leucêmico de células B-1 murinas resistentes à irradiação ionizante

Processo: 12/18845-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Ana Flavia Popi
Beneficiário:Caroline Ferreira Guimarães
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/55526-9 - Participação da via Wnt/beta-catenina na diferenciação e auto-renovação de células B-1, AP.JP
Assunto(s):Leucemia   Proliferação celular   Subpopulações de linfócitos B   Irradiação   Transformação celular neoplásica   Modelo experimental
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células B-1 | Irradiação ionizante | Leucemia linfocitica cronica | Leucemia

Resumo

Sabendo que células B-1, apesar de serem caracterizadas como um subtipo de células B maduras, mantem características de linhagens hematopoiéticas diferentes, assim como capacidade de autorenovação, nosso grupo tem como principal objetivo o entendimento de mecanismos de regulação envolvidos na diferenciação destas células. Dentro deste contexto, a relação de células B-1 com o desenvolvimento de leucemias linfocíticas crônicas despertou particular interesse. O modelo experimental desenvolvido para estudo da transformação neoplásica de células B-1, baseia-se na expansão clonal destas células provenientes de camundongos NZB, que conhecidamente apresentam mutação pontual no locus do miRNA-15/16. Esta mutação seria a causa da resistência a apoptose destas células, levando as alterações observadas nestes animais, como propensão a desenvolvimento de leucemias e auto-imunidade. A partir da observação que pequena porcentagem células B-1 provenientes de camundongos BALB/c e C57/BL6 (camundongos saudáveis) são resistentes a morte celular induzida por radiação ionizante, postulamos a hipótese que o isolamento destas células e transferência a camundongos imunocomprometidos poderia nos levar a obtenção de uma linhagem de células malignas. Diferentemente do modelo já descrito, estas células seriam derivadas de um animal sem predisposição a leucemia devido a alterações genéticas, mas a partir de uma alteração ambiental (irradiação) que provocaria mudanças no controle de diferenciação e proliferação celular, tendo como possível consequência a transformação maligna. Desta forma, o modelo proposto aqui teria maiores semelhanças com o desenvolvimento de neoplasia humana, trazendo como vantagem a possibilidade de investigação da transformação da célula a cada passo. Pretende-se, portanto, com este modelo isolar uma linhagem de células com potencial de malignidade, para estudos dos mecanismos moleculares que são alterados durante a transformação neoplásica, em comparação aos eventos que ocorrem normalmente na diferenciação destas células.(AU)

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