Análise da expressão de uma legumaína de cana-de-açúcar em plantas submetidas à morte celular pela tunicamicina

• Processo: 12/14559-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
• Pesquisador responsável: Flavio Henrique da Silva
• Beneficiário: Ana Lígia Buzolin
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Cana-de-açúcar Morte celular programada Tunicamicina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cana-de-açúcar | legumaína | Morte Celular Programada | tunicamicina | Expressão de proteína

Resumo

As cisteíno peptidases (CPs) são enzimas proteolíticas que possuem um resíduo de cisteína em seu sítio ativo. As legumaínas de plantas são CPs conhecidas como enzimas de processamento vacuolar (VPE). As VPEs de sementes estão relacionadas ao processamento e mobilização de proteínas de reserva e no processo de morte celular programada (MCP) durante o desenvolvimento da semente. Em plantas, a MCP ocorre durante o desenvolvimento, bem como durante a xilogênese, embriogênese, formação de aerênquima, processos reprodutivos, desenvolvimento de sementes e senescência das folhas. O suicídio celular também contribui amplamente na defesa contra estresses ambientais e na defesa contra o ataque de patógenos. Nos últimos anos diversas peptidases associadas à morte celular, mostrando atividade tipo caspase (com clivagem adjacente a um resíduo de aspartato) têm sido identificadas, entre elas, as legumaínas. Assim, o presente projeto visa refinar as análises referentes às legumaínas de cana-de-açúcar por meio de análises in silico, bem como analisar a expressão de uma delas, já estudada em nosso laboratório, em plantas submetidas à morte celular pelo indutor químico tunicamicina. Os resultados obtidos serão importantes no entendimento das funções desempenhadas pela legumaína na cana-de-açúcar e poderão contribuir para o entendimento do processo de MCP nessa planta.