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O papel do 17b-estradiol no processo luteolítico de cadelas não prenhes

Processo: 12/17367-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:Paula de Carvalho Papa Keohane
Beneficiário:Antenor Pereira Bonfim Neto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diestro   Corpo lúteo   Biologia molecular   Estradiol   Luteólise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:corpo lúteo | Diestro | estradiol | Luteolise | Biologia Molecular

Resumo

O corpo lúteo (CL) é uma glândula endócrina temporária, que passa por um processo de desenvolvimento, manutenção e regressão, atingindo atividade secretória plena quando sua formação está completa. O perfil esteroidogênico difere ao longo do diestro, sendo que há regência da progesterona (P4) na fase inicial de desenvolvimento, valores decrescentes de P4 e crescentes de 17²-estradiol (E2) na fase de manutenção e concentrações mais altas de E2 são verificadas no dia 40 pós-ovulação (p.o.). No entanto, os mecanismos envolvidos na regulação da função e da vida útil do corpo lúteo da cadela não prenhe não foram, até o momento, completamente elucidados, observando-se particularidades entre as espécies. Tem-se especial interesse na fase de luteólise, ou regressão do corpo lúteo, pois difere de outras espécies, visto que não é regida pela ação das prostaglandinas. Hipotetiza-se que o estradiol seja um dos desencadeadores do processo de luteólise na cadela não prenhe e que suas oscilações ao longo do diestro sejam determinantes para indução de apoptose e diminuição da expressão de fatores luteotróficos. Para testar esta hipótese 12 fêmeas não prenhes serão submetidas à ovariohisterectomia nos dias, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 e >70 para os protocolos "ex vivo" e dias 20, 40 e 60 para os protocolos in vitro, (n=4 por grupo) pós ovulação. O sangue será coletado antes da anestesia para dosagem de P4 e E2. Parte dos corpos lúteos coletados será congelada em nitrogênio líquido para posterior validadção dos genes relativos à regressão do CL (FAS, caspase8, caspase3, Caspase 9 e BAX) e à proliferação (Ki67) por PCR em tempo real, assim como as respectivas proteínas codificadas pelos genes expressos diferencialmente por western blotting e imuno-histoquímica. Para imuno-histoquímica os CL serão fixados em formol tamponado a 4%. Parte das amostras será transportada em tampão fosfato para cultivo celular e realização dos tratamentos com E2 e/ou bloqueadores de seus receptores, para posterior avaliação gênica pelos protocolos de validação gênica por PCR em tempo real, e protéica por western blotting dos genes envolvidos com apoptose, proliferação celular e à esteroidogênese (3²-HSD, P450scc e aromatase). Os dados serão analisados através do programa estatístico Minitab®, sendo consideradas diferenças significativas quando p<0,05.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BONFIM NETO, Antenor Pereira. O papel do 17β-estradiol no processo luteolítico de cadelas não prenhes. 2014. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/SBD) São Paulo.