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A recepção crítica na França dos filmes Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha, na década de 1960: levantamento documental em arquivos franceses

Processo: 12/19704-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 14 de dezembro de 2012
Data de Término da vigência: 13 de fevereiro de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema
Pesquisador responsável:Arlindo Rebechi Junior
Beneficiário:Arlindo Rebechi Junior
Pesquisador Anfitrião: Claudia Poncioni
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3, França  
Assunto(s):Cinema novo   Crítica cinematográfica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cinema Brasileiro | Crítica Cinematográfica Francesa | Glauber Rocha | Recepção crítica | Cinema Brasileiro

Resumo

Glauber Rocha (1939-1981), cineasta e um dos grandes representantes do Cinema Novo, fez um percurso singular dentro do campo cinematográfico que ultrapassou, em larga escala, os debates de interesse estritamente nacional. Já em meados nos anos 1960, quando da oportunidade de lançamento de Deus e o Diabo na Terra do Sol, na Europa, o jovem cineasta brasileiro estreitou laços com críticos prestigiados e com cineastas que representavam a fração mais consagrada do cinema moderno europeu. Seus filmes foram vistos por críticos estrangeiros de diferentes linhagens, ganhando, de imediato, uma repercussão de caráter internacional nunca antes vista por outro cineasta brasileiro. Somado aos filmes, reconhecidamente, de grande impacto para o público europeu, Glauber soube, como nenhum outro artista brasileiro do período, transpor e fazer circular sua voz e suas ideias entre os artistas e intelectuais mais importantes nos anos 1960, na Europa. Especificamente, na França, Glauber ganhou uma ampla recepção crítica e seus filmes puderam notabilizar fama e prestígio: vários críticos de revistas especializadas - a se destacar Cahiers du Cinema e Positif - transformaram-se em defensores do cineasta brasileiro e os seus veículos em porta-vozes das ideias vindas do hemisfério Sul. Este trabalho de pesquisa, com curta duração no exterior, tem um propósito bastante pontual: buscar-se-á, a partir da pesquisa em três grandes acervos franceses (Bibliotèque Nationale de France, La Cinématèque Française e Centre George Pompidou), fazer o levantamento documental das principais críticas francesas no período dos anos 1960 sobre os seus dois principais filmes de relevância internacional. Refiro-me aos textos que colocaram em circulação a repercussão em torno de Deus e o Diabo na terra do sol (1964) e Terra em transe (1967). Com isso, poder-se-á delinear e mapear, de forma mais precisa, as redes de sociabilidade criadas por Glauber Rocha, num intercâmbio nunca antes visto em nosso cinema. (AU)

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