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Vida Podre: a trajetória de uma classificação

Processo: 12/17004-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2012
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Ronaldo Romulo Machado de Almeida
Beneficiário:Lis Furlani Blanco
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):13/15033-1 - A classificação do alimento podre: a gestão das sobras na cidade, BE.EP.MS
Assunto(s):Cidades   Alimentação   Pobreza   Ciência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alimentação | cidades | ciência | Miséria | pobreza | podre | Antropologia da Alimentação

Resumo

O "bom para comer" é tema crucial na história da antropologia desde sua criação e traz discussões que podem ser consideradas extremamente "boas para pensar". A classificação de um alimento enquanto comestível permeia relações de poder, higiene, saúde, habitus, normas, tabu e classe. Nesse sentido, este projeto tem como objetivo principal compreender a trajetória do podre enquanto classificação. Partindo de sua significação em um espaço de consumo e mercado, até o seu descarte e possível aproveitamento, o alimento podre é classificado de diversas formas, através das esferas ao qual transita, e cria assim discursos que se tornam normas e práticas sociais.Através então de uma inspiração da antropologia clássica que já discutia a questão do podre enquanto objeto nebuloso em íntima relação com a ciência e a cultura, este projeto pretende questionar e discutir categorias dadas da antropologia da alimentação e assim, pensar os novos conceitos criados na contemporaneidade para debater uma questão tão clássica, que perpassa a discussão sobre classificação e exclusão, assim como um debate profundo em relação à legislação, segurança alimentar e biosociabilidade. Para tanto, pretende-se desenvolver uma etnografia multi-situada da classificação do podre, através de seu percurso em dois campos que se entrelaçam na trajetória do alimento pela cidade de São Paulo: uma feira na favela de Paraisópolis, e a sede do projeto Mesa Brasil.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BLANCO, Lis Furlani. Vida podre: a trajetória de uma classificação. 2015. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.