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Avaliação do comprometimento adrenal em pacientes com paracoccidioidomicose

Processo: 12/21349-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Rinaldo Poncio Mendes
Beneficiário:Joyce Godoy Farat
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Paracoccidioidomicose   Paracoccidioides brasiliensis   Glândulas suprarrenais   Insuficiência adrenal   Doença de Addison
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adrenal | micose sistêmica | Paracoccidioides brasiliensis | paracoccidioidomicose | Síndrome de Addison | Moléstias Infecciosas e Parasitárias

Resumo

A paracoccidioidomicose (PCM) é uma doença granulomatosa sistêmica causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. É a micose sistêmica mais prevalente na América do Sul, especialmente nas regiões sul e sudeste do Brasil. A forma clínica da PCM varia de uma infecção auto limitada a doença uma severa, progressiva e até mesmo fatal, a qual envolve os pulmões e tecidos extra-pulmonares. A forma aguda é caracterizada por linfoadenopatia sistêmica, hepatoesplenomegalia, disfunção da medula óssea e comprometimento do estado geral do paciente, principalmente em jovens. Já a forma crônica apresenta manifestações progressivas pulmonares e extra-pulmonares (mucocutânea, linfonodais, adrenais, intestinais, ósseas, etc). Estudos prévios demonstraram alta porcentagem (10 a 40%) de comprometimento da função adrenal em pacientes com PCM. O comprometimento adrenal paracoccidióidico constitui importante fator de gravidade, podendo levar o paciente rapidamente à morte, em especial quando ele é submetido a estresse. A imediata identificação do quadro clínico de síndrome de Addison é imprescindível para o sucesso terapêutico, com plena recuperação de suas funções vitais. O tratamento de reposição hormonal é, em geral, mantido por toda a vida, e as situações que causam estresse são frequentes desencadeadoras de crise addisoniana aguda, muitas vezes fatal. O presente estudo tem como objetivos gerais avaliar a prevalência de insuficiência adrenal crônica (IAC) em pacientes com PCM e analisar aspectos clínicos, laboratoriais e de imagem da doença de Addison em pacientes com PCM. Será conduzido um estudo retrospectivo com pacientes atendidos no Ambulatório de Paracoccidioidomicose do Serviço de Infectologia do Hospital das Clínicas da FMB/UNESP. Após revisão de prontuários clínicos de 400 pacientes com as formas aguda/subaguda ou crônica da PCM, atendidos entre 1981 e 2012, serão selecionados os prontuários dos pacientes que apresentarem insuficiência adrenal crônica. Será realizada a revisão desses prontuários, selecionados pela ordem de liberação para estudo, pela Secção de Arquivo Médico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Para cada paciente será preenchida uma ficha padronizada contendo nome do paciente, sexo, idade, número do registro no Hospital das Clínicas, data de admissão no Serviço, data da instalação da insuficiência adrenal crônica (acometimento inicial ou após introdução do antifúngico), presença ou ausência de sinais e sintomas sugestivos de insuficiência adrenal. A comparação de frequências será feita pelo teste do Ç2 (qui quadrado) ou pela Prova exata de Fisher e a de medianas pelo teste de Wilcoxon, para amostras correlacionadas, ou pelo teste U de Mann-Whitney, para as independentes. A rejeição da hipótese de nulidade estará vinculada a um erro tipo alfa igual ou menor que 0,05.

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