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Estrutura ocupacional, desigualdade e polarização da renda: um estudo comparativo entre o Brasil e os Estados Unidos

Processo: 12/17687-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 02 de janeiro de 2013
Data de Término da vigência: 01 de março de 2013
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia do Bem-estar Social
Pesquisador responsável:Alexandre Gori Maia
Beneficiário:Alexandre Gori Maia
Pesquisador Anfitrião: Arthur Sakamoto
Instituição Sede: Instituto de Economia (IE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Texas at Austin (UT), Estados Unidos  
Assunto(s):Distribuição de renda   Desigualdade social
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:desigualdade | estrutura ocupacional | Polarização de renda | Desigualdade e estrutura social

Resumo

Este projeto de pesquisa propõe-se a elaborar um estudo sobre a relação entre a estrutura de ocupações, a desigualdade e polarização da renda no Brasil e nos Estados Unidos (EUA). Especificamente, deseja-se verificar: i) como as diferenças entre as estruturas ocupacionais do Brasil e dos EUA podem explicar os distintos estágios de desigualdade e polarização de renda nesses países; ii) o impacto das transformações no mercado de trabalho e mudanças na composição da estrutura ocupacional sobre a distribuição de rendimentos nesses países. As análises irão se basear em informações das bases de microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD, Brasil) e na Current Population Survey (CPS, EUA) entre 1981 e 2009. As hipóteses das análises são: i) o expressivo contingente de mão de obra pouco qualificadas e de baixa remuneração no Brasil seria um importante determinante do maior grau de exclusão e deseiguladade socioeconômica neste país; ii) o desenvolvimento mais acelerado do mercado de trabalho no Brasil nos anos 2000, sobretudo a expressiva redução das ocupações menos qualificadas e mal remuneradas, cumpriria um importante papel na redução de suas extremas diferenças sociais, assim como teria contribuído para atenuar as diferenças em relação aos EUA. Os resultados serão apresentados em três partes principais: i) descrição do referencial teórico sobre a relação entre a estrutura ocupacional e o estágio de desenvolvimento e desiguadaldade socioeconômica; ii) análise da contribuição da estrutura ocupacional para o nível de desigualdade dentro de cada país e entre os dois países; iii) contribuição da estrutura ocupacional para a polarização de renda no Brasil e nos EUA. Os resultados da primeira parte irão se basear em revisão da literatura para explicar como os diferentes estágios de desenvolvimento e desigualdade soecionômica estariam associados a distintas estruturas ocupacionais. Nas segunda parte, serão explorados o princípio da decomposição de indicadores de desigudaldade e modelos de regressão múltipla para avaliar a contribuição da estrutura de ocupações para explicar as diferenças de rendimentos entre os ocupados de um mesmo país e as diferenças entre os dois países. Na terceira e última parte, serão utilizados indicadores de polarização de rendimentos para avaliar de que forma a concentração de ocupados em posições de baixa qualificação e remuneração contribui para a polarização de renda no Brasil e nos EUA. (AU)

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