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Camilo Pessanha e cruz e Sousa: leituras do simbolismo francês e as poéticas da modernidade

Processo: 12/23895-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 10 de janeiro de 2013
Data de Término da vigência: 09 de março de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Annie Gisele Fernandes
Beneficiário:Annie Gisele Fernandes
Pesquisador Anfitrião: Annabela de Carvalho Vicente Rita
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade de Lisboa, Portugal  
Assunto(s):Literatura portuguesa   Poesia   Modernidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Camilo Pessanha | Cruz e Sousa | escrita de si | Fragmentação | modernidade | Plasticidade | Poesia Portuguesa e Brasileira de fins do século XIX e início do XX

Resumo

Este projeto, cujo tema são as composições poéticas de Camilo Pessanha e de Cruz e Sousa, integra-se numa pesquisa mais ampla que visa investigar as obras que evidenciam especificidades quanto aos procedimentos estético-poéticos no contexto das gerações simbolistas e (pré-)modernistas no Brasil e em Portugal, bem como possíveis proximidades entre elas, sobretudo no tocante à escrita/constituição do sujeito, à construção da memória poética, ao volksgeist e à importância que as imagens adquirem no texto literário. O estudo dessas questões objetiva apontar o diálogo que com o Simbolismo mantêm as gerações de Orpheu e do Modernismo no Brasil e revisar perspectivas que insistem em permanecer acerca das gerações simbolista e pré-modernista brasileira - sobretudo a de que teriam sido pouco consistentes e pouco representativas. O objetivo deste projeto também é analisar o modo como, na poesia de Camilo Pessanha e na Cruz e Sousa, o poder das palavras está, em grande parte, na força das imagens que suscitam e na sonoridade que ou prolonga a carga semântica de cada vocábulo, ou estabelece tensão entre o significante e o significado. Neles, o tratar de si e a constituição e o esvaimento do Eu adquirem dimensões um tanto particulares pelo fato de que recursos clássicos como a ekphrasis, a hipotipose ou a dispositivo estão fundados num recurso simbolista por excelência: a ação dos sentidos e a importância deles na percepção íntima do exterior e na relação que se estabelece entre sujeito poético e mundo e desenvolvem-se, à moda parisiense, na esteira das transformações que concretizam a renovação lírica. (AU)

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