Bolsa 24/20483-0 - Ironia, Riso - BV FAPESP
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Riso, ironia e autoderrisão em Charles Baudelaire e Cruz e Sousa: estudo comparado

Processo: 24/20483-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 04 de março de 2025
Data de Término da vigência: 03 de abril de 2025
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Francine Fernandes Weiss Ricieri
Beneficiário:Francine Fernandes Weiss Ricieri
Pesquisador Anfitrião: Alain Vaillant
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Paris Ouest Nanterre La Défense (Paris 10), França  
Assunto(s):Ironia   Riso   Século XIX
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autoderrisão | Charles Baudelaire | Cruz e Sousa | ironia | Literatura Comparada | riso | Século XIX

Resumo

O projeto fundamenta pedido de Bolsa de Pesquisa no Exterior (BPE) para subvencionar pesquisa bibliográfica de curto período (30 dias), com o objetivo central de levantar subsídios teóricos, críticos e históricos para estudo comparado dedicado a particularizar o papel desempenhado pelas categorias riso, ironia e autoderrisão na proposição de uma teorização do poético (mais especificamente do lirismo - com decorrências para o pensamento sobre o papel social do artista e da arte na modernidade) internalizada à escrita dos poetas centrais ao trabalho. Afastando-me de uma tradição de abordagens temáticas das relações entre poetas brasileiros e Charles Baudelaire, pretendo investigar como reflexões de ordem estética parecem se apresentar na escrita de Cruz e Sousa, em diálogo com Baudelaire. Tais reflexões podem manifestar-se como alegorias da arte e do artista, como inserções diretas de diálogos com o poeta francês ou mesmo por exercícios assistemáticos de teorização. Os problemas propostos dependem do conceito de clown trágico, proposto por Starobinski, e de estudos anteriores sobre a recepção de Baudelaire no Brasil. Os estudos de Vaillant, dedicando-se ao papel ocupado pelo riso na poética de Baudelaire, permitem desenvolver reflexões em torno da ironia e de seu papel na produção de uma específica forma de lirismo. O trabalho se insere no campo denominado "Literatura comparada", nos termos propostos em trabalhos de Jobim e Rocha. Rocha tem se dedicado a identificar "estratégias empregadas em contextos assimétricos por aqueles que se localizam no polo menos favorecido das trocas" (2017, p. 186). Supomos, ainda, a constituição de redes de referências e interações cujas fronteiras sejam submetidas a dinâmicas de forças mais amplas do que se pode pensar de uma perspectiva localista, em "uma relação não tradicional com a própria tradição" e na admissão da co-presença de "temporalidades radicalmente heterogêneas", para recuperar palavras de Antelo.

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