Parâmetros físicos das componentes não-dipolares do campo magnético terrestre

• Processo: 12/24658-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geofísica
• Pesquisador responsável: Gelvam André Hartmann
• Beneficiário: Filipe Terra Nova dos Santos
• Instituição Sede: Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 13/14629-8 - Variações temporais e espaciais dos lóbulos de fluxo do campo arqueomagnético, BE.EP.IC
• Assunto(s): Holoceno Geomagnetismo Campo magnético Análise espectral
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Análise Espectral | Campo Geomagnético | Componentes não-dipolares | interface manto-núcleo | modelos de campo geomagnético | Geomagnetismo

Resumo

O campo magnético com origem no núcleo externo da Terra é caracterizado por variações do campo dipolar e não-dipolar. As variações do campo não-dipolar nos últimos séculos e milênios parecem ser responsáveis pela queda do momento de dipolo e pela evolução de grandes feições do campo, como a Anomalia Magnética do Atlântico Sul. O mecanismo físico do núcleo externo responsável pelas variações do campo dipolar envolve possivelmente cilindros tangentes ao núcleo interno. Contudo, as variações do campo não-dipolar na superfície podem estar associadas a outro tipo de mecanismo físico ainda pouco compreendido, cuja assimilação requer primeiro uma análise detalhada do comportamento temporal e espacial do campo na superfície e na interface manto-núcleo. Este trabalho tem dois objetivos principais: (a) determinar parâmetros físicos do campo não-dipolar na superfície da Terra e do campo radial na interface manto-núcleo; (b) estabelecer uma relação física entre ambos os parâmetros através da análise espectral. Em ambos os casos serão utilizados os modelos de campo geomagnético para os últimos 3.000 anos, recentemente construídos por Korte et al. (2011). A relação entre os parâmetros pode indicar um mecanismo físico responsável pela geração e evolução do campo não-dipolar observado na superfície, que é considerado fundamental para descrição das grandes feições do campo geomagnético no Holoceno.(AU)