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Os capitais de um seminário (1963-1978)

Processo: 12/21960-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2013
Data de Término da vigência: 17 de março de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia do Conhecimento
Pesquisador responsável:Sergio Miceli Pessoa de Barros
Beneficiário:Lidiane Soares Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):13/17994-9 - Leitores de Marx, concorrência profissional e Reforma Universitária na FFCL-USP (1962-1970), BE.EP.PD
Assunto(s):Institucionalização   Universidades   Trajetórias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:institucionalizaçao | Marxismo no Brasil | Recepções de Karl Marx e autores marxistas no Brasil | Sociologia da Cultura e dos Intelectuais | Trajetórias | universidades | Sociologia da Cultura e dos Intelectuais

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo realizar uma biografia coletiva do grupo de estudos animado por Roberto Schwarz, por volta de 1963, e investigar as condicionantes da convergência e dispersão de seus componentes. Participaram dele, com variados graus de freqüência e envolvimento: Ruy Fausto, Paul Singer, Sergio Ferro, Lourdes Sola, Célia Quirino, Zé Chico, Emir Sader, João Quartim de Moraes, Albertina Costa, Claudio Vouga, Emília Viotti, Francisco Weffort, Paulo Sandroni, Beth Milan. O grupo reúne a geração posterior à do "Seminário Marx", liderado por José Arthur Giannotti, desde 1958, sendo, a um só tempo, herdeira e concorrente dele. Encontra-se, por um lado, no apertado gargalo das oportunidades profissionais que aflige particularmente as camadas estudantis no fim dos anos 1960, e, por outro, no clima de politização que invade a sociabilidade universitária, em tensão com as modalidades de trabalho científico típicas, àquela altura, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFCL-USP). O circuito de ideias e pessoas em tela pode ser apreendido por meio de uma análise quantitativa e qualitativa das revistas Teoria e Prática, aParte; Revisão; pelos itinerários temáticos e disciplinares percorridos por eles, bem como pela caracterização da gestão do capital social que esquadrinhou saídas de cena em meio à repressão policial que os atingiu, especialmente a partir de 1969, em função do envolvimento de vários com a luta armada.

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