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Improvisação livre, novas tecnologias e a estética da sonoridade

Processo: 13/04861-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 15 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 14 de julho de 2014
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Música
Pesquisador responsável:Rogério Luiz Moraes Costa
Beneficiário:Rogério Luiz Moraes Costa
Pesquisador Anfitrião: Makis Gerassimos Solomos
Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université Vincennes Saint-Denis (Paris 8), França  
Assunto(s):Estética (arte)   Improvisação (música)   Novas tecnologias da comunicação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estética | Filosofia | improvisação | novas tecnologias | performance | improvisação

Resumo

Este projeto visa dar continuidade às minhas pesquisas que têm sido financiadas pela Fapesp desde 2007. Em meu primeiro projeto individual tratei das relações entre a improvisação e o pensamento composicional contemporâneo. Posteriormente, passei a integrar a equipe do projeto temático Mobile enquanto pesquisador responsável pela área de improvisação. Em meu segundo projeto individual, ainda em andamento, dou continuidade à investigação sobre a improvisação e suas conexões com outras áreas do conhecimento. No projeto ora apresentado, pretendo aprofundar minha pesquisa no que diz respeito às relações entre a improvisação livre e a ideia de sonoridade. Parto de considerações de ordem estética constatando que, no decorrer dos séculos XX e XXI ocorre uma reorganização dos elementos tradicionais da música e o estabelecimento de um novo foco sobre as qualidades do som em si, com o consequente surgimento de novas formas de elaboração formal e de organização do fluxo musical. Este fato, observado de forma germinal na obra de Debussy, se consolida com o advento da música concreta e eletrônica e com as obras de compositores como Varèse, Scelsi, Ligeti, Grisey e Lachenmann e desemboca na formulação, no campo da musicologia, de uma estética da sonoridade. A própria de ideia de livre improvisação surge neste contexto estético já que ela só é possível com a superação dos idiomas, num ambiente em que o material da música passa ser a essência molecular da música: o som e suas qualidades energéticas. Neste contexto, pretendo investigar o papel desempenhado pelas novas tecnologias examinando as formas de relacionamento entre os músicos e os computadores em performances de improvisação. Além disso, pretendo investigar em que medida a prática da livre improvisação pode contribuir para uma espécie de "reabilitação" da escuta e para a expansão das possibilidades técnicas dos instrumentistas. (AU)

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