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Sistema de automação para a alimentação de tilápias

Processo: 13/08773-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2014
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca - Aquicultura
Pesquisador responsável:Sueli Matiko Miyabara Agostinho
Beneficiário:Junior Antonio Decarli
Vinculado ao auxílio:11/50737-4 - Sistema de alimentação automática para peixes e rãs, AP.PIPE
Assunto(s):Automação   Peixes   Alimentação animal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Automação | Controladores logico programáveis | manejo alimentar | Peixes | Piscicultura

Resumo

O Brasil possui um grande potencial aquícola, por apresentar 8.500 km de costa marítima e 5.500 hectares de reservatório de água doce. Em 2007 o Brasil produziu aproximadamente 278.000 toneladas de pescado (HERNADES-SERRANO, 2006). A previsão do Ministério da Pesca e Aquicultura, para a produção nacional de pescado, incluindo pesca e aquicultura, chegue 1,43 milhões de toneladas, em 2011. Atualmente, o manejo alimentar utilizado pelos produtores é baseado na oferta manual de ração. A falta de tratadores capacitados para detectar mudanças no comportamento dos peixes e adequar o fornecimento de ração, pode gerar um aumento de resíduos, acelerando a eutrofização, redução dos lucros por desperdício de ração, mortalidade por estresse, prolongar o tempo de cultivo. Reduzindo a produtividade por tanque rede ou baia de criação de rãs, portanto elevando o preço e reduzindo a oferta destes pescados. O objetivo deste projeto é viabilizar o uso de alimentadores automáticos pelos aquicultores brasileiros, desenvolvendo um sistema de monitoramento e controle por CLPs, para os alimentadores automáticos, e desenvolvendo moldes para "Vacuum forming" e "Resin transfer molding" (RTM) de modo que possam ser produzidos com melhor acabamento e em menor tempo. Na primeira etapa que equivale aos primeiros seis meses de trabalho serão selecionados dois piscicultores, com base no histórico de produção, temperatura da região e condições de suporte ao projeto. Em cada aquicultor selecionado os dados de produção de peixes e o consumo de alimento serão registrados. O monitoramento da temperatura e do oxigênio dissolvido será feito por meio de CLPs ligados aos sensores de temperatura e de oxigênio. A segunda etapa terá início após a obtenção dos dados abióticos e de produção. Estes dados juntamente com as tabelas de oferecimento de ração, usadas pelos aquicultores, informações obtidos nos experimentos realizadas no setor de aquicultura da Unesp de Botucatu, serão usados para programar os controladores lógicos (CLPs), de modo que a ração seja oferecida de acordo com a temperatura, ganho diário de peso e oxigênio dissolvido. Logo após a programação dos controladores eles serão testados em aquigranjas. A automação do manejo alimentar usando os alimentadores automáticos desenvolvidos por AGOSTINHO et al. (2004, 2010) controlados por CLPs, deverá aumentar a produtividade, pela uniformização da porção oferecida e pela adequação dos horários e frequência de fornecimento de acordo com a espécie criada, a idade do animal, a temperatura e o oxigênio dissolvido. Reduzindo a emissão de restos de ração e fezes na água devido ao melhor aproveitamento do alimento. A substituição das peças internas de fibra de vidro por polímeros e moldadas em "vacuum forming" e a fabricação dos reservatórios usando RTM, reduzirá o tempo de fabricação e diminuirá os custos de produção dos alimentadores, viabilizando a oferta de um produto de melhor qualidade. (AU)

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