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Inibição da metástase via transição epitélio-mesenquimal em células-tronco tumorais mamárias em resposta ao tratamento com melatonina

Processo: 13/06731-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2015
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Debora Aparecida Pires de Campos Zuccari
Beneficiário:Naiane Do Nascimento Gonçalves
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Células-tronco   Melatonina   Neoplasias mamárias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de mama | Células-tronco | mamosferas | melatonina | Transição epitélio-mesênquima | Oncologia Experimental

Resumo

As neoplasias mamárias são os tumores de maior ocorrência em mulheres no Brasil e no mundo, sendo também de igual importância na espécie canina. Os tumores nessas duas espécies compartilham características histológicas e biológicas, tornando o tumor de mama de cadelas o modelo animal para esta neoplasia no homem . A alta taxa de mortalidade no câncer de mama deve-se principalmente à invasão tumoral e ocorrência de metástases. O processo metastático, durante a carcinogênese, envolve o mecanismo chamado transição epitélio-mesenquimal (EMT), caracterizado pela mudança no fenótipo epitelial para mesenquimal, identificado pela perda ou expressão reduzida dos marcadores de células epiteliais e o aumento da expressão de marcadores mesenquimais. O mecanismo EMT, que permite que as células tumorais se soltem e povoem outros órgãos, pode ser induzido por fatores de crescimento, tais como o fator de crescimento transformante beta (TGF-²) que regula a diferenciação e proliferação celular, migração e apoptose. Estudos têm evidenciado importante relação entre a transição epitélio mesenquimal e as células-tronco do câncer de mama, que têm sido consideradas as responsáveis pela recorrência da doença e resistência ao tratamento quimioterápico. Dessa forma, torna-se interessante o estudo de potenciais fármacos que atuem sobre esta população especifica no câncer de mama. A melatonina, um hormônio secretado pela glândula pineal, tem atividade supressora tumoral, no entanto, pouco se sabe sob sua potencial ação terapêutica sobre as células-tronco tumorais mamárias. Dessa forma, o presente trabalho pretende reproduzir mamosferas a partir das linhagens de câncer de mama humano e canino, e após a exposição destas ao fator de crescimento TGF-², verificar a ação inibitória da melatonina sobre o mecanismo EMT. Os dados obtidos poderão confirmar o potencial anti-metastático da melatonina, tendo como alvo as células-tronco tumorais. (AU)

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