O processo de construção da paz no Iraque: paz liberal, tutela ou neo-imperialismo?

• Processo: 13/10099-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 30 de agosto de 2013
• Data de Término da vigência: 05 de novembro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
• Pesquisador responsável: Reginaldo Mattar Nasser
• Beneficiário: Reginaldo Mattar Nasser
• Pesquisador Anfitrião: José Manuel Marques da Silva Pureza
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Sociais. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Universidade de Coimbra (UC), Portugal
• Assunto(s): Conflitos internacionais Tutela Paz Iraque Missões de paz
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Iraque | Neo-Imperialismo | Paz Liberal | reconstrução do Estado | Tutela | conflitos Internacionais

Resumo

Nota-se, nos últimos anos, uma importância cada vez maior que estudos e pesquisas na área de Relações Internacionais têm dedicado ao tema de "Peacebuilding". As expectativas com o início da retirada das tropas do Iraque e Afeganistão levam-nos a perguntar se o projeto de Paz Liberal está em crise. Podemos realmente falar de um projeto liberal, ou devemos falar de Trusteeship ou imperialismo? Estas são as perguntas que esse projeto se propõe a responder em relação ao caso do Iraque. Os EUA administram suas ocupações de acordo com suas responsabilidades definidas no âmbito do Direito Internacional? Qual é o papel apropriado da comunidade internacional e da ONU na ocupação? A lei internacional de ocupação continua a ser o guia mais adequado no contexto em que há justificativa de Peacebuilding sob a égide da responsabilidade de proteger? Interessa-nos compreender as especificidades do modelo hegemônico dos EUA que focalizam a questão das agendas locais, na medida em que permite realizarmos uma avaliação mais contundente das administrações internacionais. Pretendemos relacionar esse verdadeiro reordenamento do Estado e suas respectivas relações com a sociedade inserindo-o em outras referências teóricas de projetos políticos que vão mais além das formas convencionais de relacionar território, Estado e a autoridade política. Com isso, poderemos reabilitar certos debates que se tornaram verdadeiros anátemas desde o fim do colonialismo como os projetos de tutela internacional. (AU)