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Do texto literário às imagens: retalhos simbólicos do figurino no cinema brasileiro

Processo: 12/25481-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2016
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema
Pesquisador responsável:José Leonardo do Nascimento
Beneficiário:Teresa Midori Takeuchi
Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cinema novo   Figurino
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adaptação fílmica | Cinema Novo | figurino no cinema brasileiro | Novo Cinema | tradução intersemiótica | figurino no cinema

Resumo

A análise do figurino no cinema brasileiro parte da construção do personagem no imaginário cultural em relação à figura do sertanejo na visualidade discursiva do cinema a partir da matriz literária. Tal análise tem a intenção de investigar até que ponto a visualidade do figurino reconstrói o personagem no cinema, uma vez que o figurino que veste (ou desnuda) o personagem literário e o cinematográfico constitui-se como elementos simbólicos no sistema de comunicação. Para que esta investigação tenha leituras reveladoras, estas serão pautadas por algumas interpretações, entre elas, a visão filosófica de Pierre Bourdieu acerca do poder simbólico contido nas palavras e dimensões da vida social, que inclui o figurino no cinema entendido como um dos elementos primordiais para se construir a identidade dos personagens, seja para a expressão da sexualidade, a identificação com uma classe social ou mesmo com o poder. A leitura de figurinos perpassa pelo contexto da época retratada e a conjuntura em que se passou o filme, por meio do recorte da obra de Graciliano Ramos, Vidas Secas (1938) e o filme homônimo de Nelson Pereira dos Santos (1963); Os Sertões (1902), de Euclides da Cunha e as transposições para a linguagem do cinema em Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha, com o figurino de Paulo Gil Soares e Guerra de Canudos (1997), de Sérgio Rezende, com o figurino de Beth Filipecki. Tais recortes foram escolhidos de maneira a possibilitar a interpretação visual entre os três filmes conforme a concepção estética dos diretores elencados, considerando o sentido narrativo literário. Os figurinos que retratam os nossos heróis na tela de cinema vestem literalmente a "palavra", segundo o conceito de figurino para Lessa de Lacerda (2007). (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
TAKEUCHI, Teresa Midori. Do texto literário às imagens: retalhos simbólicos do figurino no cinema brasileiro. 2016. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Artes. São Paulo São Paulo.