O impacto cognitivo e metodológico do ensino de língua inglesa para aprendizes idosos: um estudo entre alunos da Universidade Aberta a Terceira Idade [UnATI]

• Processo: 13/08155-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Educação - Ensino-aprendizagem
• Pesquisador responsável: Meire Cachioni
• Beneficiário: Wesley Turci da Silva
• Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Geriatria Envelhecimento Ensino e aprendizagem Ensino de língua estrangeira Programas e projetos educacionais Cognição Idosos Inquéritos e questionários Universidades
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cognição | ensino de língua estrangeira | Envelhecimento | Universidade aberta à terceira idade | Gerontologia

Resumo

O estudo no campo do envelhecimento humano vem evoluindo significantemente paralelo a manifestações socioculturais que carregam consigo estereótipos negativos, muitas vezes relacionados com declínios físicos e cognitivos que implicam na criação de crenças, atitudes e mitos acerca de velhice e envelhecimento, fato este que vem sendo repudiado pela literatura atual. O ensino de língua inglesa, logo, assim como muitos outros programas educacionais para idosos, pode oferecer ganhos de vida ao estimular o contato social, o lazer, a otimização profissional, além de trazer benefícios para a cognição que possibilitarão a promoção de uma boa qualidade de vida. Objetiva-se com esse trabalho: a) Desenvolver oficina de introdução à língua inglesa para pessoas idosas vinculada ao programa UnATI, tendo como suporte material didático elaborado por Turci (2012); b) Verificar o aprendizado dos participantes em relação ao conteúdo ministrado; c) Investigar os impactos do ensino da língua inglesa na cognição dos participantes; d) Avaliar a oficina, como um todo, e o material utilizado para o seu funcionamento. Serão convidados a participar do estudo 60 idosos, 30 realizarão a oficina de inglês e 30 farão parte do grupo controle de comparação. Todos serão avaliados através de um protocolo que inclui um questionário sócio-demográfico, a escala de depressão geriátrica (GDS) e a Bateria Breve de Rastreio Cognitivo (BBRC). Este instrumento testa cinco medidas relacionadas à memória: memória incidental, memória imediata, aprendizado, memória tardia e reconhecimento, além de incluir teste de fluência verbal e teste do relógio. Ao final do curso será aplicado um questionário semi-estruturado, adaptado da escala de Villar (2003), que avaliará a oficina, o professor, o material didático, a satisfação do aluno, entre outros. (AU)