Estudo das células envolvidas na liberação de prostaglandina-e2 no gânglio da raiz dorsal durante a hiperalgesia inflamatória

• Processo: 13/03789-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia
• Pesquisador responsável: Carlos Amilcar Parada
• Beneficiário: Dionéia Araldi
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Hiperalgesia Ciclo-oxigenase Gânglios espinais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Célula Satélite | ciclooxigenase | Fibra C | Gânglio da raiz dorsal | Hiperalgesia | Prostaglandina-E2 | Neurobiologia da Dor

Resumo

Resultados obtidos em nosso laboratório demonstram que o desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória do tecido periférico depende da síntese e liberação de prostaglandinas (PGs) no gânglio na raiz dorsal (GRD). Contudo estes resultados não deixam claro quais células do GRD, dentre as céulas satélites, os neurônios TRPV1 peptidérgicos e não-peptidérgicos, estariam envolvidas em tal fenômeno. Considerando uma perspectiva fármaco-terapêutica para o desenvolvimento de drogas do tipo antiinflamatórios não esteroidais (AINEs), que poderiam agir seletivamente em células alvo, tornou-se imprescindível a identificação das células que sintetizam e liberam prostaglandinas no GRD envolvidas com a hiperalgesia inflamatória do tecido periférico. A identificação destas células permitiria o desenvolvimento de protótipos de drogas conjugadas com substâncias carreadoras, as quais poderiam endereçar às células neuronais específicas os efeitos de inibidores da ciclooxigenases (COX), proporcionando assim um efeito analgésico dos AINEs com reduzidos efeitos colaterais.Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar a participação relativa das células do GDR (peptidérgicas, não-peptidérgicas ou células satélites) na síntese e liberação de prostaglandinas no GDR, envolvidas no desenvolvimento da hiperalgesia inflamatória do tecido periférico.