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Relações científicas internacionais: o programa dos laboratórios de febre amarela da Fundação Rockefeller nos Estados Unidos, América do Sul e África (1935-1947)

Processo: 13/13033-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História das Ciências
Pesquisador responsável:Cristina de Campos
Beneficiário:Aleidys Hernandez Tasco
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):14/01561-9 - O controle das doenças a partir do laboratório: a Fundação Rockefeller e os laboratórios de febre amarela nos Estados Unidos, América do Sul e África, BE.EP.DR
Assunto(s):Febre amarela   Fundação Rockefeller   África   América Latina   História da medicina   Laboratórios
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:África | América Latina | Febre amarela | Fundação Rockefeller | laboratórios | Relações científicas internacionais | História da Medicina

Resumo

Em 1931, o programa geral de saúde pública da Fundação Rockefeller foi direcionado para os estudos de laboratório de doenças específicas como a febre amarela, a malária, a tuberculose entre outras. No entanto, a partir de 1935, esta fundação concentrou esforços no estudo epidemiológico da febre amarela, realizando atividades de cooperação com os governos do Brasil, Colômbia e das colônias britânicas de Uganda e Nigéria com o estabelecimento de uma série de novos laboratórios de campo e centrais, encarregados de pesquisar esta enfermidade. Os avanços produzidos no âmbito desses laboratórios para o entendimento da dimensão epidemiológica das doenças serviram de exemplo aos governantes dos países onde atuavam para ressaltar a importância dos estudos em laboratório. O objetivo desta pesquisa é analisar a dinâmica do programa médico-científico que se estabeleceu nestes laboratórios de febre amarela da Fundação Rockefeller e dos governos do Brasil, Colômbia e as colônias britânicas de Uganda e Nigéria. A criação destes laboratórios, instalados entre 1935 e 1947, permitem entender as relações científicas internacionais que se formularam a partir do estudo da febre amarela. Esta pesquisa será feita com base em documentos e bibliografia ainda inexplorados como diários de campo, cartas, relatórios, documentos oficiais e outros a fim de propiciar uma visão ampla das relações internacionais em ciência e saúde, já que se propõe analisar o papel de atores e instituições ignorados pela historiografia da ciência. Espera-se identificar modelos institucionais e matrizes teóricas na constituição dos laboratórios que serviram para formulação de modelos e tradições de pesquisa entre os países.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
TASCO, Aleidys Hernandez. A construção de um modelo internacional de Saúde Pública: o programa dos laboratórios de febre amarela da Fundação Rockefeller nos Estados Unidos, América do Sul e África (1935-1950). 2016. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Geociências Campinas, SP.