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Influência da matéria-prima na corrosividade e degradação do biodiesel

Processo: 13/02438-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2015
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Química
Pesquisador responsável:Ricardo Belchior Tôrres
Beneficiário:Isabella Pacifico Aquino
Instituição Sede: Centro Universitário FEI (UNIFEI). Campus de São Bernardo do Campo. São Bernardo do Campo , SP, Brasil
Assunto(s):Biodiesel   Degradação   Soja   Corrosão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiesel | corrosão | degradação | palma | Soja | técnicas gravimétricas | Corrosão

Resumo

Biodiesel é um combustível renovável derivado de uma biomassa. "Bio" representa sua origem biológica ao contrário dos combustíveis fósseis e "diesel" refere-se ao seu uso em motores do ciclo diesel. O biodiesel representa para o Brasil uma alternativa energética que traz uma série de vantagens comparadas ao petrodiesel. Entretanto, o biodiesel é mais instável, mais susceptível as reações de oxidação e mais corrosivo que o diesel, a menos que modificado ou tratado com antioxidantes sintéticos. A corrosão provocada pelo biodiesel é um problema relevante associado à incompatibilidade do biodiesel com diversos materiais metálicos e poliméricos, sendo de suma importância quanto à durabilidade dos motores automotivos. A corrosividade do biodiesel está diretamente ligada à composição química das matérias-primas de sua origem e outros fatores que favorecem as reações de oxidação e degradação do biodiesel, como impurezas, temperatura e oxigênio. Desta forma, este projeto tem como objetivo principal investigar a influência da matéria-prima (soja e palma) na corrosividade do biodiesel frente aos metais presentes no circuito de combustível dos motores de combustão interna, correlacionando com a degradação que por sua vez reflete também nos problemas de entupimento e desgaste dos motores. A avaliação será feita pela associação de técnicas de caracterização físico-química, gravimétricas e eletroquímicas. Aspectos representativos das condições de armazenagem e uso, tais como, o efeito da temperatura e teor de oxigênio também serão avaliados sobre a corrosividade e degradação do biodiesel com objetivo de encontrar maneiras de minimizar a corrosão dos materiais metálicos. A caracterização da qualidade e degradação será feita de acordo com as exigências estabelecidas pela ANP em conjunto com espectroscopia Raman, espectroscopia no infravermelho, determinação do teor de hidroperóxidos (ASTM D3703) e espectroscopia de impedância eletroquímica empregando uma célula de condutivímetro clássico como sensor eletroquímico. A corrosividade do biodiesel de soja e biodiesel de palma sobre o cobre, latão e aço-carbono será avaliada por medidas de perda de massa realizadas em uma célula adaptada do modelo proposto pela norma ASTM G31 (2004) e por espectroscopia de impedância eletroquímica utilizando microeletrodos. Os produtos de corrosão serão avaliados por difração de Raios-X e MEV.

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