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Estudo dos genes wt1, nphs1 e nphs2 em crianças com síndrome nefrótica

Processo: 14/01178-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de março de 2014
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Maricilda Palandi de Mello
Beneficiário:Marcela Lopes de Souza
Instituição Sede: Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/51109-0 - Estudo dos genes WT1, NPHS1 e NPHS2 em crianças com síndrome nefrótica, AP.R
Assunto(s):Gene NPHS2   Nefrologia   Síndrome nefrótica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:gene NPHS1 | gene NPHS2 | gene WT1 | Sindrome nefrótica | Nefrologia Pediátrica

Resumo

A Síndrome Nefrótica é uma doença não específica que compromete os rins provocando a perda protéica. É classificada como: Síndrome Nefrótica Congênita, com maifestação nos primeiros três meses de vida; Síndrome Nefrótica Infantil, no primeiro ano de vida; e Idiopática, de manifestação tardia e etiologia indefinida. A SN é também classificada em córtico-sensível, córtico-resistente e córtico-dependente, de acordo com a resposta aos glicocorticóides. A principal causa das manifestações clínicas é a disfunção na barreira de filtração glomerular renal que leva à perda maciça de proteínas essenciais através da urina. Vários genes que codificam as proteínas expressas nas estruturas da BFG vêm sendo relacionados às formas genéticas de SN em crianças, sendo três os principais: NPHS1, NPHS2 e WT1. Crianças com duas mutações específicas no gene NPHS1 manifestam uma forma de SNC denominada do tipo Finlandês. Por outro lado, tem sido relativamente frequente a identificação de mutações também no gene NPHS2, enfatizando a necessidade de incluí-lo nos estudos moleculares envolvendo diferentes grupos de pacientes. Mutações no gene NPHS2 são responsáveis pela maioria dos casos de SNI e SNID em especial as com resistência aos corticóides. Estima-se que mutações no gene WT1 sejam encontradas em aproximadamente 9% dos casos esporádicos de SNCR, no entanto recentemente foram encontradas mutações no gene NPHS1 em casos de desenvolvimento de SNCR, evidenciando a heterogeneidade genotípica desta síndrome e a necessidade da análise molecular destes três genes nas diversas formas de apresentação da SN. Estudos moleculares em pacientes com Síndrome Nefrótica no Brasil não são comuns, portanto este projeto propõe, primeiramente o rastreamento de mutações nos genes NPHS1, NPHS2 e WT1 em um grupo de pacientes com Síndrome Nefrótica para avaliar a frequência de alterações nestes pacientes e tentar estabelecer uma correlação das alterações identificadas com as diferentes formas da doença. Caso se identifique alterações potencialmente deletérias, será investigado seu efeito na função biológica do gene correspondente.

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