Busca avançada
Ano de início
Entree

Prevalência da apneia obstrutiva do sono e das alterações da duração do sono em pacientes com insuficiência coronariana submetidos à angioplastia percutânea

Processo: 14/00003-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2014
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2016
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Luciano Ferreira Drager
Beneficiário:Matheus Mendonça Péres
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/02953-2 - Impacto da apneia obstrutiva do sono e da duração do sono sobre a progressão das doenças cardiovasculares, AP.JP
Assunto(s):Cardiologia   Doença das coronárias   Aterosclerose   Apneia do sono   Apneia obstrutiva do sono   Sono   Inquéritos e questionários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apnéia do Sono | aterosclerose | Cardiologia

Resumo

O presente projeto de iniciação científica tem como objetivo o de avaliar a frequência da apneia obstrutiva do sono (AOS) e das alterações na duração do sono em pacientes com doença coronariana estabelecida que serão submetidos ao implante do stent coronariano. Métodos Pacientes: Durante o período de 2 anos, recrutaremos no Serviço de Hemodinâmica 300 pacientes com doença coronariana em programação de realização de angioplastia com implante de stent (convencional ou farmacológico) em um ou mais territórios coronarianos. Especificamente, incluiremos pacientes acima de 18 anos que serão submetidos a uma intervenção coronariana percutânea com sucesso (estenose residual <20% e fluxo TIMI 2-3). Excluiremos pacientes com diagnóstico prévio de AOS em tratamento específico, pacientes com instabilidade clínica (hipotensão, insuficiência cardíaca, choque, arritmias refratárias e distúrbios de condução agudos) bem como pacientes com desfibriladores implantáveis, com limitada expectativa de vida (<1 ano), em programa de transplantes ou transplantados e naqueles com impossibilidade de dar o consentimento para participar do estudo. Para os pacientes que preencherem os critérios de inclusão e aceitarem participar do protocolo, realizaremos uma avaliação clínica que constará de preenchimento da ficha clínica, dados antropométricos e preenchimento de questionários para avaliação do risco para a AOS (Questionário de Berlim) e o grau de sonolência (Questionário de Epworth) já utilizados em Língua Portuguesa. Monitorização do Sono Poligrafia portátil. Para toda a população a ser estudada, realizaremos a poligrafia portátil (EMBLETTA) de acordo com as Diretrizes Americanas. A poligrafia consiste em uma monitorização simplificada incluindo o fluxo aéreo pela cânula nasal, cintas tóracicas e abdominais para detecção de movimentos respiratórios e a oximetria. Definiremos apneia obstrutiva quando houver redução de mais de 90% do fluxo aéreo, observado pela cânula nasal, com presença de esforço respiratório verificado pelas cintas abdominal e torácica. A hipopneia será definida quando houve redução de 50% do fluxo aéreo, observado pela cânula nasal, associado à microdespertares ou queda na saturação de 3%. Consideraremos o diagnóstico da AOS pela poligrafia portátil quando o índice de apneia e hipopneia (IAH) for igual ou maior do que 15 eventos/hora (consideraremos uma apneia do sono significante aquelas de moderada a importante). Definiremos AOS leve quando o IAH estiver entre 5 e 14,9 eventos/h; AOS moderada quando o IAH estiver entre 15 e 29,9 eventos/hora e AOS importante quando o IAH for e30 eventos/hora de sono. Duração do Sono. A duração do sono será avaliada de forma subjetiva, com o relato do participante do número de horas médio de sono (self-report) e de forma objetiva com a colocação do actígrafo de pulso por 1 semana. O actígrafo monitora a atividade de pulso por conter acelerômetros de alta sensibilidade que contam movimentos do pulso em épocas de 30 segundos. Para cada noite de actigrafia, o tempo total na cama assim como a hora exata que eles começarão a tentar adormecer e após o despertar serão coletados. A actigrafia pulso foi validado contra a polissonografia, demonstrando uma correlação de mais de 0,9 em indivíduos saudáveis para a duração do sono total com a vantagem de poder ser realizada fora do ambiente hospitalar, seguindo a rotina de cada participante.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)