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Inter-relação entre diferentes processos fisiopatológicos na Doença de Alzheimer e comprometimento cognitivo leve amnéstico: o papel da inflamação, beta-amiloide, proteína tau e gene APOE4

Processo: 13/25857-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2014
Data de Término da vigência: 31 de março de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Marcio Luiz Figueredo Balthazar
Beneficiário:Thaís Tiemi Hayata
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:11/17092-0 - Biomarcadores na Doença de Alzheimer e comprometimento cognitivo leve: estudo de métodos de ressonância magnética funcional e marcadores liquóricos e plasmáticos, AP.JP
Assunto(s):Neuroimunologia   Neuroinflamação   Doença de Alzheimer   Resposta inflamatória   Inter-relação   Degeneração neural   Peptídeos beta-amiloides   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença de Alzheimer | Inflamação | Neurodegeneração | Neuroimunologia

Resumo

A Doença de Alzheimer DA é a principal causa de demência na população, com uma prevalência que aumenta com o envelhecimento demográfico. É, ainda, dentre as mais prevalentes causas de mortalidade, a única que não possui prevenção e tratamento eficaz, constituindo um problema mundial de saúde pública. A impossibilidade de se prevenir e tratar a DA provém em parte do escasso conhecimento acerca de sua etiologia. Por conta disso, o estudo de biomarcadores tem sido um dos principais aspectos da pesquisa contemporânea na DA. Dentre os biomarcadores laboratoriais, destacam-se a proteína beta-amiloide 42 (betaA42), a proteína tau fosforilada (p-tau) e a proteína tau total (t-tau) no líquido cefalorraquidiano (LCR). Evidências sugerem que há uma diminuição dos níveis de betaA42 no LCR já nas fases de comprometimento cognitivo leve amnéstico (CCLa) e DA pré-clínica. Demonstrou-se também um aumento da quantidade de p-tau e t-tau no LCR. Contudo, além destes biomarcadores, evidências apontam para a relação do alelo e4 da apolipoproteína E (APOE4) como um fator de risco para o desenvolvimento da DA, influenciando na deposição da betaA42 nas placas neuríticas - as quais constituem evidências histopatológicas da DA - e em sua produção. Entretanto, vale ressaltar que outros fatores de risco estão possivelmente implicados na etiologia da DA. Dentre eles, alguns dos principais estão relacionados à resposta inflamatória local e sistêmica. Percebe-se, assim, que a DA constitui uma doença multifatorial com uma complexa fisiopatologia. Contudo, estudos sugerem que o estresse oxidativo e a neuroinflamação seriam o eixo a ligar todos os outros possíveis mecanismos patológicos. A compreensão da relação entre o processo inflamatório e o neurodegenerativo, por conseguinte, é crucial para a compreensão das bases fisiopatológicas da DA. O presente estudo, portanto, pretende estudar a relação entre alguns marcadores de neuroinflamação (IL-1, IL-6, alfa-TNF, alfa-1 antitripsina e proteína C reativa) e marcadores da neurodegeneração (dosagem plasmática de betaA42, e proteína tau total e fosforilada), esperando a obtenção de dados que subsidiem hipóteses acerca da fisiopatologia da DA.(AU)

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