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Mapeamento por miscigenação em pacientes brasileiros com insuficiência cardíaca

Processo: 14/07348-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2014
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2018
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Cintia Fridman Rave
Beneficiário:Mari Maki Siria Godoy Cardena
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Insuficiência cardíaca   Haplotipos   Miscigenação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Admixture Mapping | ancestralidade | Insuficiência Cardíaca | Genética Humana e Médica

Resumo

As doenças cardiovasculares lideram as causas de morte em vários países, inclusive no Brasil, sendo a insuficiência cardíaca (IC) uma das enfermidades mais frequentes. Estudos epidemiológicos e genéticos têm demonstrado associações entre a origem étnica dos indivíduos e o desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares. Em estudo anterior com pacientes com IC, por meio da análise de ancestralidade genômica com uso de 48 marcadores informativos de ancestralidade (AIMs) e haplogrupos mitocondriais, nosso grupo mostrou associação entre haplogrupos africanos e risco aumentado para desenvolver IC, enquanto que os haplogrupos ameríndios foram associados a um menor risco. Além disso, evidenciamos que os pacientes dos haplogrupos africanos desenvolveram a doença mais cedo que os demais. A análise dos AIMs demonstrou que a maior contribuição da ancestralidade autossômica africana conferiu risco aumentado, enquanto que a maior contribuição de ancestralidade autossômica europeia conferiu risco diminuído para o desenvolvimento da IC, e os pacientes com maior contribuição de ancestralidade autossômica ameríndia apresentaram maior sobrevida no período de avaliação. A influência dos fenótipos vem sendo utilizada para a avaliação do prognóstico dos pacientes com IC, porém um grande número de casos de pacientes com fenótipos semelhantes evolui de formas distintas. Há, portanto, uma necessidade crescente de pesquisas sobre fatores genéticos que possam influenciar um prognóstico individualizado. Com o uso da técnica de mapeamento por miscigenação (admixture mapping) é possível encontrar locus (loci) genéticos que contribuam para as diferenças de fenótipos ou doenças encontradas entre as diferentes populações ancestrais de populações miscigenadas e identificar qual ancestralidade está relacionada ao risco aumentado para diversas doenças complexas, como a IC. Assim o presente projeto tem como objetivo geral determinar a estrutura genômica, com o uso de 650.000 Single Nucleotide Polymorphisms (SNPs), e a ancestralidade genética em uma nova amostra de 500 pacientes com IC com o objetivo de replicar e refinar os dados obtidos por nosso grupo. Ainda, graças a definição espacial que será possível pela genotipagem em larga escala, pretendemos realizar uma análise de admixture mapping com o objetivo de tentar mapear locais no genoma com variantes distribuídas de maneira desigual entre as diferentes etnias estudadas e que possam auxiliar na identificação de novos fatores genéticos associados a um pior prognóstico de IC. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CARDENA, Mari Maki Siria Godoy. Mapeamento por miscigenação em amostra de pacientes brasileiros com insuficiência cardíaca. 2018. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FM/SBD) São Paulo.