O que nos dizem lendas urbanas sobre redes de fast foods?

• Processo: 14/08595-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2014
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia
• Pesquisador responsável: Felipe Ferreira Vander Velden
• Beneficiário: Ana Carolina Garbuio
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Narrativa oral Alimentação Industrialização Fast foods
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alimentação | Antropologia | Fast Foods | industrialização | Lendas Urbanas | Antropologia da Alimentação

Resumo

O presente trabalho tem por intuito investigar a emergência e propagação de certas narrativas denominadas "lendas urbanas" que tratam de redes de Fast Foods e da indústria alimentícia contemporânea. Pretende entender a vontade de verdade - seguindo Foucault - que anima tais narrativas e os processos de desmascaramento que continuamente as perseguem. Tem como foco o estudo do caso da rede de lanchonetes McDonald's, tematizada em certas lendas urbanas bastante populares, que apontam que seus famosos hambúrgueres não seriam feitos de carne bovina, ao contrário do que anunciado. Pretende também abordar a lenda urbana sobre a carne de frango da rede de Fast Food KFC, além do caso do rato encontrado dentro de uma garrafa de Coca-Cola, entre outras narrativas que tratam da alimentação, do alimento e da indústria. Por meio da coleta de entrevistas e relatos orais de funcionários, ex-funcionários e consumidores, especialmente da rede McDonald's (que, consequentemente, consomem Coca-Cola), espera elucidar algo das percepções populares acerca da alimentação, do alimento e de sua fabricação/industrialização e consumo, bem como os modos através dos quais essas narrativas populares articulam-se aos discursos das grandes corporações, seja negando-se mutuamente, seja reforçando-se mutuamente. Para tanto, a publicidade das empresas também será analisada, assim como os debates e reações suscitados pela propagação das narrativas em sites, blogs e redes sociais na internet.