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Citometria de fluxo e fluorimetria em doenças causadas por protozoários.

Processo: 14/13978-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2014
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Heitor Franco de Andrade Junior
Beneficiário:Elizama Carneiro Machado Bezerra
Instituição Sede: Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMT). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/04676-9 - Citometria de fluxo e fluorimetria em doenças causadas por protozoários, AP.R
Assunto(s):Imunologia   Citometria de fluxo   Toxoplasma gondii
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Citometria de fluxo | Imunologia | Toxoplasma gondii | Protozoologia de Parasitos

Resumo

Nosso grupo tem estudado as infecções por protozoários e outros agentes, em especial a toxoplasmose, concentrando-se na sua patogenia e diagnóstico. A toxoplasmose afeta cronicamente mais de um bilhão de pessoas no Mundo e em nosso meio tem alta prevalência, com transmissão por contaminação extrínseca de água e alimentos com oocistos de felinos e contaminação intrínseca de carnes de consumo humano. Em geral assintomática esta infecção é uma importante causa de doença congênita, corioretinite com cegueira e encefalite em imunossuprimidos, pelo alto número de infectados. Sua incidência está provavelmente diminuindo, o que vai gerar uma população suscetível adulta em risco de doença congênita. Nosso grupo tem desenvolvido técnicas para seu diagnóstico e acompanhamento tanto da doença humana, quer congênita, ocular ou encefalite, mas também no desenvolvimento de vacinas, em especial a produção de vacinas orais para uso em felinos, interrompendo a rede causal. Estudos com vacinas com taquizoítos irradiados mostraram-se eficientes em camundongos, mas com poucos estudos da resposta celular desejável para os animais protegidos. Há uma grande diferença entre a imunidade protetora da infecção e da controladora da doença, e o esclarecimento destes aspectos é essencial para o desenvolvimento de vacinas. Estes estudos são essências para entender a imunologia no contexto da proteção e sem a necessidade de desafio com a infecção. Os estudos de proliferação celular a antígeno são limitados por incorporação de radiomarcadores, pouco específicos. O diagnóstico usual da infecção é feito pelo achado de anticorpos. A principal ferramenta foi e é a imunoperoxidase e suas variações, que tem a quantificação de anticorpos prejudicada pela sua característica biexponencial. Em anos recentes, temos tido a oportunidade de conhecer novas tecnologias que tem maior eficiência, pelo uso de fluorimetria e citofluorimetria, com bons resultados que resultaram em concessão de equipamentos de detecção multiusuários. A fluorimetria permite a quantificação direta e linear de anticorpos e o uso de citômetro de fluxo permite estudar eficientemente a proliferação de grupos celulares específicos e controle vacinal muito mais adequado. Pretendemos desenvolver métodos sorológicos fluorimétricos para a detecção de classes específicas de anticorpos (IgG, IgM e IgA) contra Toxoplasma gondii em sorotecas estocadas no Laboratório de Protozoologia do IMTSP, com perfil sorológico e clínico definidos, resultando em testes de avidez de IgG e arranjos para ensaios múltiplos fluorimétricos para o uso em gestantes e grupos especiais. Na linha de vacinas, pretendemos identificar os marcadores séricos celulares e humorais que permitam a detecção da eficiência de uma vacina oral para a toxoplasmose em modelos de camundongos usando testes fluorimétricos de marcação múltipla de células e citometria de alta eficiência. Os dois subprojetos detalhados são o exemplo de transformação de tecnologia cientifica que é essencial para a progressão qualitativa e quantitativa de nossos estudos prévios, visando sua utilização posterior em estudos epidemiológicos e vacinais.

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